O JUIZO FINAL



O JUIZO FINAL

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Esta preciosa lição trata do fato de que haverá um grande julgamento final para todos os incrédulos. Já foram ensinadas premissas, durante os vários anos de existência da nossa Escola Bíblica Dominical, que esclarecem a natureza deste evento. Senão, vejamos: Nosso conceito de DEUS não é um DEUS abstrato, mas revelado, e revelado em CRISTO. Nosso conceito de cosmos é teleológico, criado para teatro do drama divino. Nesse drama o que se está em jogo é o encontro com o homem, interlocutor de DEUS, isto é, SUA imagem e semelhança. Toda doutrina de pecado e de salvação, que ocupa o âmago do sistema teológico, é a demonstração do propósito de DEUS de restaurar a comunhão do homem consigo mesmo. A vocação de Israel e da Igreja, toda doutrina eclesiológica, é expressa na base do serviço para a restauração dessa comunhão. A natureza do homem tem que ser vista em termos de sua relação, e esta é expressa pela vontade. O pecado é a quebra da comunhão com DEUS, por não haver acordo de vontade entre o pecador e DEUS. CRISTO é o homem perfeito porque SUA vontade era fazer a vontade de DEUS.

Ora, a possibilidade do pecador entregar-se aos seus caprichos é limitada ao contexto de sua vida terrestre. Aqui ele quebra a comunhão com DEUS, mas chegará o momento em que a situação vai se transformar. É na morte e na consumação. Na morte, porque ela trás um juizo individual para cada um dos que morrem; na consumação, porque então a própria natureza será transformada, haverá a ressurreição e os termos da revelação do homem com DEUS chegará ao seu termo. A vontade de DEUS será feita; os salvos se regozijarão, porque já se afeiçoaram à vontade de DEUS. Os ímpios terão o desgosto de ser constrangidos a fazerem o que não querem. Relação com DEUS jamais deixará de existir, visto que DEUS criou o homem para um destino imortal de relação com ELE. No caso dos salvos, a relação é de comunhão, de plena comunhão. No caso dos perdidos, relação de juizo.

De acordo com a nossa posição (dispensacionalista), haverá diferentes julgamentos: o “julgamento das nações”(Mt 25;31-46) ao final da Grande Tribulação, o “tribunal de CRISTO” após o arrebatamento – julgamento, na glória, das obras dos crentes em que os mesmos receberão galardões em diferentes níveis (IICo 5;10) e o “Grande Trono Branco” ao final do milênio (Ap 20;11-15) para declarar o castigo eterno para os incrédulos.

Em Zacarias 14;4 o SENHOR JESUS descerá do céu para julgar os inimigos de Israel, firmará SEUS pés sobre o monte das Oliveiras (v.4), no mesmo lugar onde subiu aos céus (At 1;9-11). Em Mt 25;31-46 vemos então um acontecimento solene. O SENHOR JESUS está sentado no trono da SUA glória e todos os povos (nações) se acham diante de SEU trono. Muitos pensam que se trata aqui do mesmo acontecimento do capítulo 20 do Apocalipse.

Porém, lendo atentamente as duas passagens, vemos precisamente o contrário. Em Apocalipse 20 trata-se de juízo final: os mortos estão diante do Trono Branco e são julgados segundo suas obras. Após tal julgamento e sentensas (morte, inferno e incrédulos são lançados no lago de fogo) dá-se a Eternidade (Ap 21;1-8). Mas aqui, em Mateus 25, não são os mortos, mas os vivos - as nações – que estão diante do trono do FILHO DO HOMEM. Este trono não se acha na eternidade onde “...a terra e o céu fogem ante a presença d’AQUELE que está assentado” (Ap 20;11). Aqui o trono está na terra, no Reino do FILHO DO HOMEM. Trata-se do julgamento dos vivos. O SENHOR julgará os vivos e os mortos: os vivos no Milênio (julgamento das nações) e os mortos ao final do Milênio (Grande Trono Branco).

No julgamento das nações as mesmas não serão julgadas por todas as suas obras, mas sim pela sua conduta para com aqueles que o REI chama de SEUS irmãos. O fato de terem ajudado os judeus, principalmente o remanescente fiel, ou de os terem perseguido decide a sua sorte. Os povos que os tiverem ajudado entram nas bênçãos do Milênio. Os demais serão julgados. Este julgamento será muito severo. Assim como, no tempo de Noé só uma pequena parte foi salva do julgamento para viver na terra purificada, do mesmo modo só um remanescente de Israel não será alcançado pelo juizo, e o mesmo caso se dará com todas as nações. Porém, o restante dos povos experimentará as gloriosas bênçãos do reino. O remanescente de Israel anunciar-lhe-á a glória de DEUS (Is 66;18,19).

Durante o Milênio o PRÍNCIPE DA PAZ reinará com justiça (Is 9;5,6), julgando os povos e repreendendo a muitos (Is 2;4), de modo que: “Irão muitos povos, e dirão: Vinde, e subamos ao monte do Senhor, à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos nas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e de Jerusalém a palavra do Senhor” (Is 2;3).

Contudo, o pecado não será tirado completamente da terra. O coração humano é mau. Todas as bênçãos do reino de paz não conseguirão melhorá-lo. O resultado será que os homens, depois de haverem desfrutado as bênçãos do governo glorioso do SENHOR JESUS durante mil anos, O aborrecerão da mesma forma como antes. À primeira chamada de Satanás , colocar-se-ão de novo sob o seu poder, seguindo-o na luta contra o SENHOR.

Porém, durante mil anos, Satanás não poderá enganar os homens. Logo no princípio é preso, amarrado e lançado no abismo (Ap 20;2,3) e os seus servos, os demônios, com ele (Lc 8;31 e Is 24;21,22). Deste modo, os incrédulos ficarão sem chefe ou quem os induza a sublevarem-se, a não ser os seus próprios corações. Apesar disso, alguns revoltar-se-ão. Mas todo o pecado declarado será imediatamente julgado com a morte (Is 65;20). “O que usa de fraude não habitará em minha casa; o que profere mentiras não estará firme perante os meus olhos. De manhã em manhã destruirei todos os ímpios da terra, para desarraigar da cidade do Senhor todos os que praticam a iniqüidade” (Sl 101;7,8).

Por esta razão, a grande maioria submeter-se-á simultaneamente. São impotentes e terão de dobrar os joelhos perante o SENHOR (Fp 2;10), reconhecendo-O como SENHOR. Contudo, nos seus corações não haverá sinceridade (Sl 18;44 e 66;3). Os julgamentos públicos serão uma terrível advertência para eles durante o Milênio. “E sairão, e verão os cadáveres dos homens que transgrediram contra mim; porque o seu verme nunca morrerá, nem o seu fogo se apagará; e eles serão um horror para toda a carne” (Is 66;24).

O objetivo deste estudo é trazer algumas informações, colhidas dentro da literatura evangélica, com a finalidade de ampliar a visão sobre o Juízo Final. Não há nenhuma pretensão de esgotar o assunto ou de dogmatizá-lo, mas apenas trazer ao professor da EBD alguns elementos e ferramentas que poderão enriquecer sua aula.

I. O FIM DO MILÊNIO

Como temos visto, habitarão sobre a terra maus e bons. Não podemos falar propriamente de crentes, visto que no Milênio não se exige fé num SALVADOR ausente e rejeitado. Então trata-se unicamente de aceitar o FILHO DO HOMEM, vindo em glória. Cujo poder é sentido e reconhecido por cada um (Jo 20;29).

Sem dúvida isto não quer dizer que o poder e a glória manifestados levem todos os homens a aceitar o SENHOR JESUS. O coração humano é completamente mau. Então o homem terá de nascer de novo para poder servir a DEUS (Jo 3;3-6). Porém, os que são nascidos de novo não poderão mostrar publicamente a sua fé confessando o SENHOR JESUS rejeitado e participando do SEU sofrimento. Em contrapartida, todo pecado manifestado será imediatamente punido com a morte, de modo que será vantajoso para os incrédulos servir ao SENHOR, embora com hipocrisia. Portanto, DEUS permitirá no fim uma grande prova para que seja manifestado o estado do coração de cada um.

No fim do Milênio, DEUS solta Satanás na terra, por um pouco de tempo. É então que se verifica quem nasceu verdadeiramente de novo e quem se sujeitou com hipocrisia. Estes últimos prestam de boa vontade ouvidos à chamada de Satanás para a sublevação. Para fazer uma prova perfeita, o SENHOR JESUS retira, aparentemente, por um pouco de tempo, o SEU poder. Doutro modo não seria possível que os maus se reunissem, cercando o arraial dos santos e a cidade amada. Mas assim que o inimigo tiver produzido a separação entre os nascidos de novo e os que não são, descerá fogo do céu que consumirá estes últimos.

Neste momento vivem na terra somente os nascidos de novo. E nos sepulcros estão todos os incrédulos. Os crentes, desde Abel até o arrebatamento da Igreja, foram ressuscitados na Vinda do SENHOR. Em Apocalipse 4, vemo-los exemplificados nos vinte quatro anciãos vestidos de roupas brancas e com coroas de ouro, assentados sobre tronos no Céu (doze representavam as tribos de Israel – Velha Aliança e doze representavam os Apóstolos – Nova Aliança). No capítilo 19 vêm com o SENHOR, do Céu, e em 20;4 são-nos apresentados assentados sobre tronos, e foi-lhes dado o poder de julgar.

Nos versículos seguintes são-nos apresentados os crentes que foram mortos depois do arrebatamento da Igreja. Deles se diz:”... e reviveram, e reinaram com Cristo durante mil anos”, em contraste com o versículo 5, onde é dito que “Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se completassem”. Em seguida afirma-se que esta é a “primeira ressurreição”: é claro que são crentes ressuscitados.

Não conheço nenhuma passagem da Escritura que dê motivo para pensar que os nascidos de novo hão de morrer durante o Milênio. Pelo contrário, passagens como Isaías 65 indícanos que não morrerão. A morte, durante o Milênio, será só sob juízo de DEUS para os incrédulos “...porque o menino morrerá de cem anos; mas o pecador de cem anos será amaldiçoado”. Isto é compreensível, Satanás estará preso e CRISTO reinará com justiça. Aquele que tem o império da morte estará ausente e AQUELE que tem o império da vida presente.

No momento em que tem lugar o último julgamento, segundo Apocalipse 20, há somente santos ressuscitados e glorificados no Céu e santos vivendo na terra. Quanto aos crentes, até o último que estiver morrido, estes já foram ressuscitados, ou na volta do SENHOR JESUS ou no princípio do Milênio. Isto já havia sido profetizado por Isaías “Aniquilará a morte para sempre” bem como por Paulo “tragada foi a morte na vitória” (Is 25;8 e ICo 15;54). Como “a corrupção não herdará a incorrupção”, haverá um momento em que estes nascidos de novo (os vivos no Milênio) terão de ser transformados para poderem entrar na Eternidade (novo Céu e nova Terra). A Escritura não nos diz quando terá precisamente lugar este acontecimento. Mas, segundo o sentido geral da Escritura, acerca do que ocorre no momento em que será introduzida a plena glória, (ICo 15;47-53) isto acontecerá quando terminar o Milênio; porém, antes que sejam revelados novo Céu e nova Terra com seus bem aventurados habitantes. Assim, ao fim do Milênio, todos os incrédulos estarão mortos, e todos os santos que morreram já estarão ressuscitados. Logo, quando se fala de mortos no Juízo Final, estes são somente os incrédulos.

II. O JUIZO FINAL

A verdade fundamental da Escritura quanto ao juízo de DEUS encontramo-la em Hebreus 9;27 onde lemos que: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo”. O versículo seguinte limita a regra: CRISTO aparecerá àquelea que O esperam para salvação. Estes também não serão julgados. Todos os que estão ligados ao primeiro Adão morrerão e serão depois julgados. E todos os que tiverem passado da família do primeiro Adão para a família do último Adão são justificados e não entram em condenação (Rm 5;16,18,19 ICo 15;22,45,49). Cada qual tem parte na posição do chefe de família. Os de Adão, depois da queda; os do SENHOR JESUS, depois da SUA obra na Cruz. O SENHOR JESUS disse isto claramente no mesmo capítulo que fala da ressurreição da condenação: “Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo, mas já passou da morte para a vida” (Jo 5;24).

Em Apocalipse 20;11-15, encontramos a ressurreição da condenação e o próprio julgamento. O trono não está na terra – a terra e o céu fogem da presença d’AQUELE que está assentado sobre o trono, “...e não se achou lugar para eles”. Os mortos estão diante do trono. Como temos visto, trata-se de todos os incrédulos, desde a Criação até ao fim. Não se encontram crentes entre eles. Quem é AQUELE que está assentado no trono? O SENHOR JESUS dá-nos a resposta em João 5;21-23. Vemos nesta passagem dois aspectos da SUA glória: “Pois, assim como o Pai levanta os mortos e lhes dá vida, assim também o Filho dá vida a quem ele quer”. É DEUS o FILHO igual a DEUS o PAI. Só DEUS pode dar vida. E no versículo 25 ELE dá vida a todos os mortos espirituais que ouvirem a SUA voz.

São os que têm sido vivificados que O honram, reconhecendo quem ELE é (Mt 16;16). Porém os incrédulos não O reconhecem (Jo 5;18). Por isso, o PAI deu todo o juízo ao FILHO, que é igual a SI, mas ocupando um lugar de sujeição, “para que todos honrem o Filho, assim como honram o Pai”(v.23), “e deu-lhe autoridade para julgar, porque é o Filho do homem” (v.27). É a sabedoria de DEUS que faz julgar os homens por AQUELE que foi rejeitado e morto por eles. O Homem JESUS CRISTO, que, como mediador entre DEUS e os homens, tão ofendido tem sido por eles na sua incredulidade. É precisamente isto que os homens não podem suportar. Quando o apóstolo Paulo disse aos atenienses que DEUS há de julgar o mundo por um homem que morreu, eles começaram a escarnecer dele e não quiseram ouvi-lo mais (At 17;31-33). Mas em Apocalipse 20 já não há resistência possível! Quem se poderá opor ÀQUELE “de cuja presença fugiu terra e céu”? Então todo o joelho se dobrará perante ELE!

E ali permanecerão os mortos “...o mar entregou os mortos que nele havia; e a morte e o além entregaram os mortos que neles havia”, os que não serviram a DEUS antes do Dilúvio e os que depois dele não contaram com ELE. Os que antes de CRISTO não se converteram a DEUS e os que rejeitaram e crucificaram o SENHOR JESUS. Os que no presente não obedecem ao Evangelho, e os que, mais tarde, adorarão a Besta. Numa palavra: Todos os que, havendo feito parte da humanidade, não se converteram a DEUS. Não faltará nenhum só!

Nem todos os mortos são iguais. Há grandes e pequenos. Há homens, a respeito dos quais ninguém pode dizer coisa alguma. Há os que tem amaldiçoado a DEUS e blasfemado do SENHOR JESUS. Há também os que cumpriram fielmente os seus deveres religiosos. Há imperadores e reis, políticos poderosos, empresários riquíssimos, industriais, artistas famosos e grandes sábios. E há homens simples, sem posição ou ambição, pobres e analfabetos. Mas nenhum deles, durante a sua vida na terra, fez caso da Palavra do SENHOR JESUS e por isso vêm a juízo.

Serão julgados segundo as suas obras. Quem quer que seja, a sentença pronunciada é sempre a mesma: “FOI LANÇADO NO LAGO DE FOGO”!! Os livros do céu estão em ordem. “E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele a quem havemos de prestar contas” (Hb 4;13). O juízo é exercido segundo a natureza da perfeição da santidade de DEUS (o Trono Branco) e conforme a responsabilidade do homem perante DEUS.

DEUS pôs o homem na terra para que O servisse. Por isso todos os atos praticados em independência de DEUS são de sua responsabilidade pessoal; ”o pecado é a transgressão da lei” (IJo 3;4). Portanto, cada pensamento, cada palavra, cada ato, por muito bom que seja, segundo o pensamento humano, será julgado por DEUS se não tiver sido feito em obediência ao SENHOR.

III. O JULGAMENTO DA BESTA, DO FALSO PROFETA E DO DRAGÃO

Para tratarmos deste assunto devemos voltar na cronologia dos fatos apresentados até agora, para um momento no final da Grande Tribulação quando o Rei dos reis triunfa sobre seus inimigos na batalha final, o Armagedom (Ap 16; 19-21). Essa será a peleja do Grande Dia do Deus Todo-poderoso (Ap 16:14). Os exércitos que acompanham a Cristo não lutam. Mas, Jesus Cristo destruirá o anticristo com o sopro da sua boca pela manifestação da sua vinda (2 Ts 2:8). Todas as nações da terra o verão e o lamentarão (Ap 1:7). Quando os inimigos do Cordeiro se reunirem, então, sua derrota será total e final (Ap 19:19-21). Esta batalha Jesus a vence não com armas, mas com a sua Palavra, a espada afiada que sai da sua boca (Ap 19:15).

Aquele dia será dia de trevas e não de luz para os inimigos de Deus. Ninguém poderá escapar. Aquele será o grande dia da ira do Cordeiro e do juízo de Deus. O anticristo e o falso profeta serão lançados no lago do fogo, onde a meretriz também estará queimando (Ap 19:3,20). Eles jamais sairão desse lago. Serão atormentados pelos séculos dos séculos (Ap 20:10).

Satanás (o Dragão), o agente principal do mal, tem sua derrota descrita em um momento posterior. Durante mil anos Satanás não poderá enganar os homens. Logo no princípio do Milênio é preso, amarrado e lançado no abismo. Ao final do Milênio, DEUS solta Satanás na terra, por um pouco de tempo para enganar as nações. Então descerá fogo do céu que consumirá a todos os que seguiram pós Satanás. Após este evento a Bíblia relata: ”e o Diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados pelos séculos dos séculos” (Ap20;10). Sua condenação será eterna. Satanás não é rei nem no lago do fogo. O fogo eterno foi preparado para ele para os seus anjos (Mt 25:41).

IV. O JULGAMENTO DA MORTE E DO INFERNO

A morte é o estado e o hades é o lugar. Esses dois andam conectados (Ap 6:8). Quando a morte e o inferno são lançados no lago do fogo, finda também a autoridade que exerciam no tempo cósmico. A morte é o último inimigo a ser vencido. O inferno é lugar onde os ímpios são atormentados no estado intermediário. Depois da segunda vinda e do juízo não haverá mais separação entre o corpo e a alma nem no céu nem no inferno. A vitória de Cristo sobre os seus inimigos será completa a final.

CONCLUSÃO

A Bíblia não ensina universalismo nem aniquilacionismo. Antes fala de penalidades eternas. O sofrimento dos ímpios no lago do fogo é indescritível (Lc 16:19-31). O lago do fogo é estado e lugar. Enquanto os salvos têm seus nomes no livro da vida, os ímpios serão lançados no lago do fogo.

Na confecção deste pequeno estudo, buscamos consultar literatura que mais se aproxima com o pensamento de nossa denominação, tentando não perder a coerência teológica. Evitamos expressar conceitos e opiniões pessoais sem o devido embasamento na Palavra, pois a finalidade é agregar conhecimentos, enriquecer a aula da escola dominical e proporcionar ao professor domínio sobre a matéria em tela. Caso alcance tais finalidades, agradeço ao meu DEUS por esta grandiosa oportunidade.




Por:- Ev. JOSÉ COSTA JUNIOR