O EVANGELHO DO REINO NO IMPÉRIO DO MAL (2)



O EVANGELHO DO REINO NO IMPÉRIO DO MAL

TEXTO ÁUREO = [...] Temei a Deus e dai-lhe glória, porque vinda é a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas”(Ap 14.7).

VERDADE PRÁTICA = Apesar de sua influencia e poder, o Anticristo não poderá calar a verdade do Evangelho – a Palavra de Deus é para sempre

LEITURA BIBLICA = Apoc. 14: 01 – 07

INTRODUÇÃO

Haverá, no tenebroso período tribulacionista, duas duplas: uma do mal e outra do bem, A primeira, bestial, formada pelo Anticristo e pelo Falso Profeta, blasfemará e guerreará contra os santos; também fará grandes sinais, para enganar os que habitam na Terra. A segunda, celestial, será composta de duas testemunhas enviadas por Deus, que profetizarão, com grande poder, e também farão sinais.

As duas testemunhas serão dois profetas do Altíssimo que — à semelhança de Moisés, Elias, Micaías, Jeremias, João Batista, Estevão, Paulo e o próprio Senhor Jesus — entregarão mensagens de juízo com toda a ousadia, a ponto de deixar os adoradores da Besta atormentados (Ap 11.10).

A PALAVRA DE DEUS APÓS O ARREBATAMENTO

Haverá Salvação Após o Arrebatamento da Igreja?

Haverá salvação depois do Arrebatamento? Se sim que passagens que explicam tal fato?

Quando se estuda a Grande Tribulação, a pergunta é inevitável: haverá salvação neste período? O livro do Apocalipse mostra dois grupos distintos de salvos: os israelitas e os gentios (Ap 7.4-14). Isto significa que, apesar da oposição do AntiCRISTO, a Bíblia continuará a ser divulgada em escala mundial; evidentemente com a perseguição do anticristo que procurará queimar todas as bíblias que existem em sua época.

Enganam-se, portanto, os que afirmam que, após o arrebatamento da Igreja, as Sagradas Escrituras perderão a sua inspiração sobrenatural e única. Tal ensinamento não conta com qualquer respaldo bíblico. Afirma o profeta Isaías: “Seca-se a erva, e caem as flores, mas a palavra de nosso DEUS subsiste eternamente” (Is 40.8).

· É importante termos em mente que, aqueles que sobram do Arrebatamento, são os que não aceitaram a Jesus como Senhor e Salvador pessoal.

Veja como Deus dá a segunda chance mesmo durante a Tribulação, porque é do desejo dele que todos se salvem, mas Deus não pode forçar alguém a aceitá-lo.

Lembremos que Deus nos dá o livre arbítrio para tudo na nossa vida, inclusive para aceitá-lo ou não.

Deus quer, durante o período da Tribulação, cumprir dois objetivos:

· punir os pecadores impenitentes

· sensibilizar outros para o arrependimento e a fé

· restaurar por completo a nação de Israel

Por isto, Paulo escreveu sobre a justiça de Deus em Romanos 11:22:

"Considera, pois, a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; mas para contigo, benignidade, se permaneceres na sua benignidade; de outra maneira também tu serás cortado (podado)."

Muitos vão ser salvos na Grande Tribulação

Em Apocalipse 7:9, João descreve uma grande colheita de almas:

"Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, [aglomeradas] de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos;"

O versículo diz que é uma multidão que ninguém podia contar.

Portanto, muitos se convencerão do pecado durante este período. São os novos crentes, que se convertem depois do Arrebatamento. Estes crentes se convencem do pecado durante os julgamentos que Deus envia ao mundo no período da Tribulação.


Deus prova, mais uma vez, que ama todos que se voltam para Ele, mesmo durante a Tribulação.

“E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos.” Apocalipse 20:4

As Escrituras são claríssimas ao afirmar que a salvação na Grande Tribulação exigirá o martírio, ou seja, para que alguém seja salvo, além de crer em Jesus com toda esta dificuldade de ordem espiritual, terá de correr mesmo, para não cair na mão do Anticristo, e se cair, terá de morrer por causa do testemunho de Jesus e do amor pela Palavra de Deus. Na Grande Tribulação, a salvação dependerá do derramamento do próprio sangue, além da fé no poder do sangue de Jesus. Vocês viram neste estudo a luz da Bíblia os versículos mostrando claramente que haverá salvação na Grande Tribulação.

CONVERSÃO DOS JUDEUS DURANTE A GRANDE TRIBULAÇÃO

Mais uma característica significante do período da tribulação é que grande número de judeus se converterão. (No capítulo 4 observamos a conversão de um grande número de gentios.) Agora vamos examinar as passagens que falam deste fato. Deve ser reconhecido que vários trechos falam em termos gerais sobre o assunto. Isto é, se referem ao número total de judeus que abraçarão a Cristo, ou durante a tribulação ou ao fim da tribulação, quando Cristo virá para libertá-los do Anticristo. Por exemplo, Romanos 11:26 fala disto ao dizer “E assim todo o Israel será salvo”. A salvação de “todo o Israel” ocorrerá somente após a grande volta de Cristo em poder, como indicam as próximas palavras do mesmo versículo “virá de Sião o Libertador, ele apartará de Jacó as impiedades.” Também este sentido geral se encontra em Isaías 4:3,4; Jeremias 23:5,6; 24:7; Ezequiel 36:25-27; 37:23; Sofonias 3:11,12; Zacarias 13:1,2. Não vamos tratar destas passagens agora. Interessa-nos aqui somente trechos que falam especificamente dos judeus que serão salvos durante a tribulação.

O JUIZO

Algumas passagens falam do julgamento dos judeus na época, tratando inclusive alguns como rebeldes. Como tais trechos se encaixam com os outros que acabamos de ver, mostrando os judeus de Israel, agrupados, aceitando a Cristo? Parece que a resposta envolve aqueles judeus que continuarem morando em outras partes do mundo, longe de Israel. Atualmente muitos judeus moram em outros países fora de Israel, especialmente nos Estados Unidos. Muitos vão querer transferir sua residência para Israel nos últimos dias. Este julgamento de que falamos parece tratar primariamente deles. Duas passagens são especialmente importantes.

a. Ezequiel 20:33-38. A primeira é Ezequiel 20:33-38. E importante notar que esta passagem fala do período pós-tribulacionista. Primeiro, a passagem trata do tempo quando Deus reinará sobre os judeus (v. 33). Segundo, neste tempo os judeus serão trazidos de volta das nações onde se espalharam (v. 34). Terceiro, nesta época todos os judeus “naquela terra” servirão a Deus e serão aceitos por Ele (v. 40). Quarto, será um tempo quando os judeus se odiarão por causa dos pecados anteriores (v. 43). O único período na história quando tudo isto poderá acontecer é depois do fim da tribulação.

No meio desta passagem o profeta fala de um julgamento. Diz que estes judeus serão julgados (hebraico, shaphat) por Deus no “deserto” (v. 35), como Deus julgou seus “pais no deserto da terra do Egito” (v. 36). Acrescenta que Deus fará o povo passar por debaixo do cajado dEle e os sujeitará “à disciplina da aliança” (v. 37). Alguns serão eliminados como rebeldes, os que transgrediram contra o Senhor; não lhes será permitido entrar “na terra de Israel” (v. 38). O profeta delineia o paralelo entre a experiência de Israel no deserto, quando viajaram do Egito a Canaã, e este tempo futuro quando os judeus voltarão dos outros países.

Como no passado os judeus foram julgados por incredulidade, principalmente em Cades-Barnéia (Nm 13,14), e forçados a vagar e morrer no deserto como castigo, sem poder entrar na Terra Prometida, alguns judeus do futuro, querendo voltar para Israel, serão julgados, e alguns serão impedidos de entrar na terra, taxados de rebeldes.

O paralelo nos explica isto. As pessoas julgadas rebeldes serão aquelas cuja lealdade não pertence a Cristo. Os judeus morando na terra já estarão convertidos. Isto nos leva a outra consideração pela punição. Deus vai querer que somente os crentes verdadeiros em Cristo sejam cidadãos da terra. Portanto, os que nunca creram não serão bem-vindos. Isto não significa que todos que querem entrar na terra sejam dispersos. Haverá muito lugar, principalmente porque dois terços do povo terão sido mortos pelo Anticristo. Sem dúvida, muitos solicitantes de entrada serão aceitos.

b. Malaquias 3:1-5. O outro trecho é Malaquias 3:1-5. Não é tão claro quanto o primeiro, mas firma a idéia desta ocasião de juízo. O contexto estabelece o tempo como sendo ao fim da tribulação. A passagem apresenta Cristo, “O Anjo da aliança” (v. 1), como Aquele que julga como “o fogo do ourives” (v. 2). Isto caracteriza Cristo no período pós-tribulacionista. Aqueles a serem julgados são chamados de “os filhos de Levi”; o julgamento tem o propósito de incentivar estes “filhos” a trazerem “justas ofertas” (v. 3). Pretende-se aqui uma referência especial aos sacerdotes e levitas da época, aqueles comprovadamente descendentes de Levi; terão obrigação de oferecer sacrifícios e ofertas de maneira correta no Templo reconstruído.

No sentido mais amplo, parece abranger todos os judeus, visualizando-os a apresentarem uma “oferta.., agradável” ao Senhor através de vidas justas. No Seu reino milenar, Cristo vai exigir vidas justas de todos os cidadãos. Parece lógico aqui que estes judeus, ou levitas ou não, tenham voltado à terra após a tribulação, como falamos na passagem anterior. Como notamos, os habitantes da terra já terão confiado em Cristo, não precisando passar por este período de juízo.

Os 144 MIL DE APOCALIPSE - 7:1-8 e 14:1-5

Os primeiros dois textos falam dos 144 mil judeus que serão realmente salvos durante estes sete anos.

a. Apocalipse 7:1-8. Um destes é Apocalipse 7:1-8, onde este grupo numeroso de judeus aparece primeiro. No decorrer dos eventos narrados em Apocalipse, este grupo se apresenta após a abertura do sexto selo. Como vimos no capítulo 4, isto fica bem na metade dos sete anos. No primeiro versículo da passagem, vê-se quatro anjos “em pé nos quatro cantos da terra, conservando seguros os quatro ventos da terra” para que não tragam seus efeitos devastadores na terra. Outro anjo manda os quatro primeiros continuarem a segurar os ventos até que “os servos do nosso Deus” tenham sido selados em suas frontes. Estes servos são os 144 mil que nos interessam aqui. Os versículos seguintes indicam que este total se compõe de 12 mil de cada uma das doze tribos de Israel, assim identificando claramente o grupo como judeus.

O texto mostra duas razões pelas quais eles foram selados. A primeira é que os 144 mil são assim identificados para proteção contra os “quatro ventos” da destruição. A natureza primária desta destruição segue logicamente os acontecimentos dos capítulos seguintes, isto é, a destruição resultante do tocar das trombetas e do derramamento das taças de ira. De fato, em Apocalipse 9:4, nota-se a instrução específica para ferir “tão somente aos homens que não têm o selo de Deus sobre as suas frontes”.

Portanto, estes 144 mil serão poupados em grande parte do sofrimento assim indicado. A segunda razão é que os 144 mil são assim identificados como crentes verdadeiros em Deus. São chamados “os servos (escravos) do nosso Deus”, indicando que servem a Deus, demonstrando fé verdadeira nEle. Também, o ato de selar, usado na identificação, implica posse e segurança. E mais, a segunda passagem, Apocalipse 14:1-5, apresenta claramente o grupo como pessoas redimidas.

b. Apocalipse 14:1-5. Vemos que esta passagem se refere ao mesmo grupo porque é identificado como os 144 mil. Um número deste tipo fatalmente seria usado para identificar dois grupos diferentes no mesmo livro. Somente o aspecto tempo difere, esta vez mais tarde, possivelmente próximo ao ou até após o fim dos sete anos. E importante notar a evidência apresentada na passagem de que os componentes do grupo são pessoas redimidas.


Primeiro, há o fato que têm “nas frontes escrito o seu nome, e o nome de seu Pai” (v. 1); este fator parece indicar o tipo de selo em referência à passagem anterior. Segundo, somente eles são capazes de aprender um cântico cantado “diante do trono” de Deus (vs. 2,3). Terceiro, são descritos como “comprados da terra” (v. 3). Quarto, são aqueles “os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá” e “foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro” (v. 4). Quinto, “não têm mácula” e “não se achou mentira na sua boca” (v. 5).

c. Judeus Redimidos. Estes 144 mil, portanto, serão judeus redimidos, de cada uma das doze tribos. Parecem ter sido selados em meados dos sete anos. Isto sugere que a conversão deles ocorrerá durante a primeira metade da tribulação, porque o selo não indica quando se converteram e sim a identificação daqueles já convertidos.

Parece claro, então, que pelo menos 144 mil judeus se converterão durante os primeiros três anos e meio da tribulação. Deve ser notado aqui que o número real poderia ser maior. Alguns expositores acreditam que o número 144 mil é meramente simbólico, representando um número maior, com a idéia de mostrar que todas as tribos de Israel constarão numerosamente no grupo. Outros estudiosos acham que é um número real, mas crêem que o número total de crentes será maior, pensando que o número, 144 mil, indicará somente aqueles especialmente ativos em testemunhar de Cristo. Eu pessoalmente sou mais inclinado a aceitar o primeiro destes pontos de vista.

AS DUAS TESTEMUNHAS DE APOCALIPSE - 11:3-13

Outra passagem a chamar atenção neste sentido é Apocalipse 11:3-13, que apresenta “duas testemunhas” profetizando por um período do 1.260 dias durante a tribulação.

a. Identidade. Muitos expositores acreditam que uma destas testemunhas pode ser identificada como Elias, retornado à terra neste tempo futuro. A evidência se baseia nos seguintes fatores: Primeiro, Malaquias predisse que este grande profeta seria enviado “antes que venha o grande e terrível dia do Senhor” (Ml. 4:5). Segundo, é dito que fogo procede das bocas destas duas testemunhas, semelhante à vez quando Elias mandou o fogo descer do céu para destruir homens enviados pelo Rei Acazias de Israel (2 Rs 1:9-14). Terceiro, as duas possuem o poder de impedir o céu de lançar chuvas, semelhante ao poder exercido por Elias quando não choveu por um período de três anos e seis meses (Tg 5:17).

Muitas vezes identifica-se a outra testemunha como sendo Moisés. Tira-se a evidência do poder que as duas testemunhas têm de mudar a água em sangue e de “açoitar a terra com todas as pragas” - atos que Moisés praticou enquanto na terra. Outros estudiosos identificam a segunda pessoa como Enoque e tiram evidência do fato dele ser o único, além de Elias, a não morrer. O pensamento é que estes dois, que não morreram antes, vão experimentar a morte neste tempo futuro (Ap 11:7), assim evitando a idéia de que haveriam de morrer duas vezes. Se estas duas pessoas se identificam com pessoas da história passada, provavelmente dois destes três seriam os candidatos mais prováveis.

Mas, porque os nomes delas não são mencionadas, existe a possibilidade de que não sejam identificadas com pessoas históricas, mas simplesmente viverão pela primeira vez neste tempo futuro. Se isto for verdade, as duas testemunhas certamente seriam notáveis pela fé e coragem, ousadas a testemunhar de Cristo em face a maiores dificuldades. Então, provavelmente seu poder de operar milagres seria resultado do grau notável de dedicação.

b. Tempo de atividade. Estas duas testemunhas atuarão por 1.260 dias (11:3), ou 42 meses, ou três anos e meio. Visto que este período corresponde exatamente a uma metade da tribulação, e que o contexto imediato trata da segunda metade (11:2), faz sentido concluir que esta atividade de testemunho acontece durante aquele período. Seja quem forem estas pessoas, iniciarão seu trabalho quando o Anticristo romper seu tratado com Israel e continuarão durante os meses difíceis de opressão e perseguição.

Os seus poderes incomuns, dons de Deus, serão necessários para que possam continuar, visto que o Anticristo certamente as oporá com extrema severidade.

c. Capacitado pelo Espírito Santo. Conforme 11:4, as duas testemunhas são “as duas oliveiras e os dois candeeiros que se acham em pé diante do Senhor da terra”. Isto se refere à visão de Zacarias acerca das oliveiras e candeeiros encontrada em Zacarias 4. Esta mensagem tem a ver com Zorobabel e Josué, e a necessidade deles pelo poder do Espírito Santo.

Sem dúvida pretende-se um pensamento semelhante aqui. Isto é, estas duas testemunhas do futuro precisarão e experimentarão o poder do Espírito Santo, habilitando-as para a tarefa fiel e corajosa de testificar, tanto quanto para a operação de milagres. O número e tipo de milagres nos dá uma indicação do grau do poder (autoridade) deles. Poderão devorar inimigos ao sair fogo das suas bocas, fazer cessar as chuvas, tornar a água em sangue, e impor várias pragas (11:5,6).

d. Morte e ressurreição. Conforme 11:7, a morte das duas testemunhas ocorre somente quando elas “tiverem concluído o testemunho que devem dar”. Em vista da duração do seu testemunho já ser indicada (três anos e meio), esta morte deverá ocorrer bem no fim dos sete anos. O versículo continua, dizendo que naquele tempo a besta (o Anticristo), que até então já teria estabelecido seu palácio em Jerusalém (Dn 11:45), “pelejará contra elas e as vencerá e matará”, fato permitido por Deus.

Versículos 8-10 narram a reação do povo quando isto tiver acontecido. O versículo 8 diz que os corpos sem vida dos dois não serão enterrados mas serão deixados jogados nas ruas de Jerusalém, evidentemente como maneira de mostrar desprezo pelos dois. O versículo 9 indica que pessoas de várias nacionalidades verão os cadáveres durante um período de três dias e meio, possivelmente por meio da televisão, o que poderia ser feito para todo mundo por meio de transmissão via satélite.

O versículo 10 acrescenta o fato vergonhoso de que o povo, ao vê-los, regozijará e festejará, porque os dois profetas o “atormentaram”. Visto que o grupo parece incluir tanto judeus de Israel quanto gentios do mundo inteiro, vemos que as duas testemunhas terão que vencer oposição tanto do Anticristo quanto das pessoas a quem estarão tentando pregar. Isto surpreende, porque se pensaria que seus compatriotas judeus não os tratariam assim, visto ser o Anticristo inimigo dos dois. Tudo isto cria a idéia que estes dois serão homens corajosos com o espírito dos grandes profetas da antiguidade.

Conforme versículos 11-13, no fim dos três dias e meio, os dois serão honrados. No versículo 11, eles são ressuscitados e ficam de pé repentinamente, provocando medo nos observadores. No versículo 12, são arrebatados diretamente ao céu enquanto os inimigos ainda observam. Em versículo 13, um grande terremoto ocorre, destruindo um décimo da cidade e matando pelo menos 7 mil pessoas. Isto torna o evento até mais espetacular e resulta em pessoas pelo menos dando “glória ao Deus do céu”!

e. Significado. O ponto feito por esta narração, com respeito à conversão dos judeus, é que existirá um testemunho por Deus durante os três anos e meio da segunda metade da tribulação. Visto que 144 mil serão convertidos durante a primeira metade, isto significa que testemunho fiel será praticado durante o período inteiro de sete anos. O fato que somente duas testemunhas são identificadas na última metade não significa que serão as únicas ativas. Devem ser consideradas as testemunhas notáveis do período, com tal liderança inspirando os outros a fazerem o mesmo.

O retrato total que se vê é que um grande número de judeus se voltará à fé em Cristo durante os sete anos. Provavelmente os primeiros judeus a se converterem, o farão como resultado da leitura da Bíblia e livros evangélicos - fato também verídico com respeito aos gentios, como foi notado em capítulo quatro. Estes, por sua vez, testemunharão a outros, o resultado sendo que 144 mil ou mais serão convertidos. A maioria deles continuará a viver durante a segunda metade do período. Outros se reunirão a eles em resultado do testemunho dos dois profetas junto aos 144 mil. Muitos serão martirizados, especialmente durante as opressões da última metade do período. Estes, com os gentios martirizados, constituirão aqueles descritos em Apocalipse 20:4 como “as almas dos decapitados por causa do testemunho de Jesus, bem como por causa da palavra de Deus”.

APROCLAMAÇÃO DAS DUAS TESTEMUNHAS

Aqui foi ordenado que se medisse o Templo de Deus e o altar só não medisse o átrio que está fora do Templo (Medir o Templo deve se entender como proteção ao Povo de Deus, porque o Templo já tinha sido destruído pelos romanos, Bíblia de Estudos pagina 369) O átrio não era para ser medido porque será pisado pelas nações por quarenta e dois meses (três anos e meio) justamente um período da grande tribulação. Surgirão duas testemunhas de Deus que profetizarão durante 1260 dias que também correspondem há três anos e meio, (Apocalipse 11:3) “E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de pano de saco”.

Elas terão poderes porque de suas bocas sairá fogo que consumirão os que lhes quiserem fazer mal. (Apocalipse 11:5) “E, se alguém lhes quiser fazer mal, fogo sairá da sua boca e devorará os seus inimigos; e, se alguém lhes quiser fazer mal, importa que assim seja morto”. Quem serão essas duas testemunhas? Uns dizem ser Moisés e Elias pelos sinais operados por eles, na água e no fogo. Outros acham que serão Enoque e Elias porque eles não morreram e está escrito que está ordenado ao homem morrer uma vez, (Heb.9:27). Contudo sabemos que também está escrito que a carne e o sangue não herdarão o reino de Deus, (I Corint. 15:50).

Será que eles não foram transformados para serem arrebatados como foram? Ou terão que voltarem para morrer? Porque quando se der o arrebatamento da igreja nós não morreremos, mas seremos transformados, (I Corint. 15:52). Ficaremos com (Deut. 29:29). O que sabemos é que serão dois ungidos de Deus que irão contrariar os ensinos da besta. O Profeta Zacarias fala algo que provavelmente se referem a essas testemunhas, (Zacarias 4:12 a 14) “E, falando-lhe outra vez, disse: Que são aqueles dois raminhos de oliveira que estão junto aos dois tubos de ouro e que vertem de si ouro? E ele me respondeu, dizendo: Não sabes o que é isto? E eu disse: Não, Senhor meu. Então, ele disse: Estes são os dois ungidos, que estão diante do Senhor de toda a terra”. Ainda voltaremos a falar sobre as duas testemunhas.

Voltemos às duas Testemunhas

Elas profetizarão e terão poder em suas palavras, pois são testemunhas do Altíssimo (Apocalipse 11:3 a 6) “E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de pano de saco. Estas são as duas oliveiras e os dois castiçais que estão diante do Deus da terra. E, se alguém lhes quiser fazer mal, fogo sairá da sua boca e devorará os seus inimigos; e, se alguém lhes quiser fazer mal, importa que assim seja morto. Estas têm poder para fechar o céu, para que não chova nos dias da sua profecia; e têm poder sobre as águas para convertê-las em sangue e para ferir a terra com toda sorte de pragas, quantas vezes quiserem”. Quando elas acabarem os testemunhos, a besta que sobe do abismo lhes fará guerra e as matará, seus corpos ficarão em uma Praça em Jerusalém, isso diz em (Apocalipse 11:7 e 8) “E, quando acabarem o seu testemunho, a besta que sobe do abismo lhes fará guerra, e as vencerá, e as matará. E jazerá o seu corpo morto na praça da grande cidade que, espiritualmente, se chama Sodoma e Egito, onde o seu Senhor também foi crucificado”.

Povos de varias nações verão os corpos e não permitirão que os sepultem, mas farão festas com trocas de presentes crendo que obtiveram vitória, passado o tempo determinado por Deus elas ressuscitarão e serão chamadas ao céu. (Apocalipse 11:11 e 12) “E, depois daqueles três dias e meio, o espírito de vida, vindo de Deus, entrou neles; e puseram-se sobre os pés, e caiu grande temor sobre os que os viram. E ouviram uma grande voz do céu, que lhes dizia: Subi cá. E subiram ao céu em uma nuvem; e os seus inimigos os viram”. Então cairá grande temor sobre seus inimigos, na mesma hora houve um forte terremoto com muitos mortos e grande arruína para a cidade, terminando o segundo ai, conforme diz em (Apocalipse 11:13 e 14) “E naquela mesma hora houve um grande terremoto, e caiu a décima parte da cidade, e no terremoto foram mortos sete mil homens; e os demais ficaram muito atemorizados e deram glória ao Deus do céu. É passado o segundo ai; eis que o terceiro ai cedo virá”.

A besta que sobe da terra, tudo indica que é o falso profeta examinem; ele tem chifres semelhantes aos de cordeiro, (Tendo aparência de um santinho) essa besta procurará enganar os povos com seus milagres. Podemos contemplar hoje o prenuncio dos trabalhos que serão realizados por essa besta. Hoje vemos padres usando hinos evangélicos, carismáticos falando em “línguas” tudo dentro da idolatria, cantores que se dizem evangélicos cantando hinos maliciosos, profanos, sem nenhuma inspiração, eles vendem o louvor, porque cobram alto valor para cantarem uma noite, um verdadeiro comercio dentro das igrejas, alem do grande comercio da Palavra de Deus cujos pregadores cobram um absurdo para pregarem uma noite e se for para pregar e cantar cobram mais, a Bíblia diz que digno é o obreiro do seu salário, mas não diz que é digno aqueles que exploram as igrejas como muitos fazem hoje. Pastores que pastoreiam a si mesmos, pregadores de heresias, anunciando falsos milagres para enganarem os que não meditam na doutrina bíblica. 

E o pior de tudo isso é que muitos deixam a sã doutrina de lado para crerem nessas miscelâneas miseráveis, até no carnaval se encontra blocos que se dizem evangélicos dizendo que fazem isso para anunciar o evangelho alegam que Paulo diz fiz-me como judeu para ganhar os judeus, mas Paulo depois de convertido não concordou e nem praticou mais os preceitos judaicos e muito menos concordou com o mundanismo. Isso faz nos lembrar o que Paulo diz em (Gálatas 1:6) “Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho”.


Tantas são as misérias que vemos nesses últimos tempos, contudo vemos muitos lideres permanecendo céticos, silenciosos e até concordando com essas misérias, talvez por interesses financeiros, para ganhar fama ou outras coisas desta vida. Contudo os céticos e silenciosos não levantam suas vozes contra essas coisas, mas ainda convidam essas pessoas para suas comemorações. (Sei que estou clamando no deserto, mas clamarei!) Haverá uma união dos três; a primeira besta é governo mundial o anticristo, a segunda besta é o falso profeta e o dragão é o diabo.

Como já disse anteriormente que a meu ver o falso profeta sairá do meio religioso que se diz evangélico, que em nada obedece aos ensinos bíblicos, embora use a Bíblia, mas só o fazem de palavras sem nenhuma transformação, continuam achando que nada é pecado, que Deus quer somente o coração esquecendo-se que somos templo do Espírito Santo, o corpo todo e não somente o coração. (1 Coríntios 6:20) “Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus”. Cuidado o movimento ecumênico já esta em andamento.

A besta, o falso profeta e o dragão serão lançados no ardente lago de fogo ali será o lugar da corte demoníaca para sempre, (Apocalipse 19:20) “E a besta foi presa e, com ela, o falso profeta, que, diante dela, fizera os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e de enxofre”. Examine também o que diz em (Apocalipse 20:10) “E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre”.
Escaparemos dessa condenação somente através do arrebatamento.

CONCLUSÃO

Haverá salvação após a morte? Então a resposta seria clara e definitiva: “NÃO, DE MANEIRA NENHUMA!” Somente sobre a terra Jesus perdoa pecados, Mc 2.10. No além não haverá possibilidade de modificação, Lc 16.26. Mas quando tratamos da possibilidade de alguém ser salvo durante a Grande Tribulação, devemos concluir que o dia da graça não termina com o arrebatamento da Igreja, mas com o fim da Grande Tribulação.

Lemos em Ap 6.9,11 acerca dos mártires sob o altar, que morreram por amor à palavra de seu testemunho! Esses morreram durante a Grande Tribulação, pois de outra maneira teriam ressuscitado na vinda de Jesus. Lemos, em Ap 7.11,14, acerca da multidão que veio da Grande Tribulação, e cujas vestes foram branqueadas no sangue do Cordeiro.

Em Ap 20.4 lemos acerca daqueles que, durante a Grande Tribulação, recusaram tomar sobre si o sinal da Besta, por causa do testemunho de Jesus, e que por isso foram mortos. Agora, no fim desse período, ressuscitarão e poderão reinar com Cristo por mil anos. As promessas de Deus e o poder do sangue de Jesus não se alteraram! Quem invocar o nome do Senhor será salvo! Mas o preço será a morte! Por isso está escrito em Ap 6.11 que o número dos mártires ainda não está completo. Os que hoje aceitam Jesus, poderão subir com Ele em sua vinda. Mas os que não o fizerem hoje, correm o grave perigo de se contaminarem com as massas e, ainda que resistam ao Diabo, serão mortos! Por isso o dia da salvação é hoje.

O maior Juízo que o homem já experimentou vindo da parte de DEUS foi o dilúvio, agora DEUS trará algo mais terrível e duradouro, que abaterá até o mais astucioso de seus inimigos, Satanás. Se no dilúvio a terra passou pelo juízo de DEUS por quarenta dias e quarenta noites, com chuva dos céus, agora o período dera muito maior, pois a ira de DEUS sobre os infiéis da terra durará 7 longos anos. Escape desta hora, é só aceitar e continuar confiando e sendo fiel a JESUS CRISTO, nosso Senhor e Salvador.





Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus

BIBLIOOGRAFIA
www.bepeli.com.br
www.atosdois.com.br
Livro:- A Bíblia e os Eventos Futuros – Leon L. Wood
Teologia Sistemática Pentecostal – CPAD - 2º. Edição