Evangelização, a urgência de uma tarefa



Jesus concluiu sua obra na cruz. Triunfou sobre o diabo e suas hostes e levou sobre si os nossos pecados. 
Agora, comissiona sua igreja a levar essa mensagem ao
mundo inteiro. 
O projeto de Deus é o evangelho todo, por toda a igreja, a toda criatura, em todo o mundo.

Três verdades devem ser destacadas sobre a evangelização.


1. A evangelização é ordem de Deus.

O mesmo Deus que nos alcançou com a salvação, comissiona-nos a proclamar a salvação pela graça mediante a fé em Cristo. 
Todo alcançado é um enviado. 
Deus nos salvou do mundo e nos envia de volta ao mundo, como embaixadores do seu reino.

Jesus disse para seus discípulos que assim como o Pai o havia enviado, também os enviava ao mundo. 
Isso fala tanto de estratégia como de ação. Jesus não
trovejou do céu palavras de salvação; ele desceu até nós. A Palavra se fez carne; o Verbo de Deus vestiu pele humana.

A evangelização não é uma tarefa centrípeta, para dentro; mas centrífuga, para fora. 
Não são os pecadores que vêm à igreja, mas é a igreja que vai aos
pecadores. 
Deus tirou a igreja do mundo (no sentido ético) e a enviou de volta
ao mundo (no sentido geográfico). Não podemos nos esconder, confortavelmente, dentro dos nossos templos. 
Precisamos sair e ir lá fora, onde os pecadores estão.

Jesus, antes de voltar ao céu e derramar seu Espírito, deu a grande comissão aos seus discípulos. 
Essa grande comissão está registrada nos quatro evangelhos e também no livro de Atos. 
Não evangelizar é um pecado de negligência e omissão. 
Na verdade, é uma conspiração contra uma ordem expressa de Deus.

2. A evangelização é tarefa da igreja. 


Nenhuma outra entidade na terra tem competência
e autoridade para evangelizar, exceto a igreja. 
A igreja é o método de Deus.
Não podemos nos calar nem nos omitir. Se o ímpio morrer na sua impiedade, sem ouvir o evangelho, Deus vai requer de nós, o sangue desse ímpio

Em 1963, quando John Kennedy foi assassinado em Dalas, no Texas, em doze horas, a metade do mundo ficou sabendo de sua morte. 
Jesus Cristo, o Filho de Deus, morreu na cruz, pelos nossos pecados, há dois mil anos e, ainda, quase a metade do mundo, não sabe dessa boa notícia.

O que nos falta não é comissionamento, mas obediência. 
O que nos falta não é conhecimento, mas paixão. 
O que nos falta não é método, mas disposição.
Encontramos o Messias, e não temos anunciado isso às outras pessoas.
Encontramos o Caminho e não temos avisado isso aos perdidos. Encontramos o Salvador e não proclamamos isso aos pecadores. Encontramos a vida eterna e não temos espalhado essa maior notícia aos que estão mortos em seus delitos e pecados.

Precisamos erguer nossos olhos e ver os campos brancos para a ceifa. 
Precisamos ter visão, paixão e compromisso. 
Precisamos investir recursos, talentos e a nossa própria vida nessa causa de consequências eternas.

3. A evangelização é uma necessidade do mundo.

O evangelho de Cristo é o único remédio para a doença do homem. O pecado é uma doença mortal. 
O pecado é pior do que a pobreza. É mais grave do que o sofrimento. 
É mais dramático do que a própria morte. 
Esses males todos, embora sejam tão devastadores, não podem afastar o homem de Deus. Mas, o pecado afasta o homem de Deus no tempo, na história e na eternidade.

Não há esperança para o mundo fora do evangelho. 
Não há salvação para o homem fora de Jesus. As religiões se multiplicam, mas a religião não pode levar o homem a Deus. 
As filosofias humanas discutem as questões da vida, mas não têm respostas que satisfazem a alma. 
As psicologias humanas levam o homem à introspecção, mas
nas recâmaras da alma humana não há uma fresta de luz para a eternidade.

O mundo precisa de Cristo; precisa do evangelho. Chegou a hora da igreja se levantar, no poder do Espírito Santo e proclamar que Cristo é o Pão do céu para os famintos, a Água viva para os sedentos e a verdadeira Paz para os aflitos.
Jesus é o Salvador do mundo!


Autor: Hernandes Dias Lopes
Fonte:http://www.reflexoesevangelicas.com.br