Sempre é Tempo de Recomeçar!

Em qualquer situação podemos abrir novas portas, conhecer novos lugares, novas pessoas, ter outros sonhos.
Renovar o nosso compromisso com a vida e assim, renascer para a vida e alcançar a felicidade.
Não importa quem te feriu, o importante é que você ficou.
Não interessa o que te faltou, tudo pode ser conquistado.
Não se ligue em quem te traiu, você foi fiel.
Não se lamente por quem se foi, cada um tem seu tempo.
Não reclame da dor, ela é a conselheira que nos chama de volta ao caminho.
Não se espante com as pessoas, cada um carrega dentro de si, dores e marcas que alteram o seu comportamento, ora estamos felizes e transbordamos de alegria e paz, ora estamos melancólicos e só queremos ficar sozinhos…
O mundo está cheio de novas oportunidades, basta olhar para a terra depois da chuva. Veja quantas plantinhas estão surgindo, como o verde se espalha mais bonito e forte depois da tempestade.
As portas se abrem para os que não tem medo de enfrentar as adversidades da vida, para os que caíram, mas se levantam com o brilho de vitória nos olhos.
Todo o caminho tem duas mãos, em uma avançamos, mais se algo de errado, tomamos o caminho de volta e recomeçamos do ponto de partida. Uma que seguimos ainda com passos inseguros, com medo, porque não sabemos ainda o que vamos encontrar lá na frente, na volta, mesmo derrotados, já sabemos o que tem no caminho, e quando um dia, resolvemos enfrentar os nossos medos e fazer essa viagem novamente, somos mais fortes, nossos passos são mais firmes, já sabemos onde e como chegar ao destino, o destino é a vitória, o seu destino é ser feliz, eu creio nisso, e você?
Você está pronto para recomeçar?
O caminho está a tua espera, pé na estrada, coloque um sonho na alma, fé no coração e esperança na mochila, a vida se enche de novidades para os que se aventuram na viagem que conduz a verdadeira liberdade.

Que neste ano renovemos nossos votos de fé e de compromisso com Deus, que é a razão de vivermos e o destino para os fiéis. Lembre-se não existe nada nesta vida que vale mais do que a sua salvação.
Seja fiel, busque compreender a vontade de Deus, pois tudo que ele deseja é te dar paz, amor e liberdade.
Que neste ano o amor fale mais alto em nossos corações.


Ouve agora minha voz, eu te aconselharei, e Deus será contigo. Sê tu pelo povo diante de Deus, e leva tu as causas a Deus; Êxodo 18:19.

P/ Pr. Luis Fernando de Souza: http://adbelemposse.blogspot.com.br/
LIÇÃO 13
TEMA A DEUS EM TODO TEMPO

INTRODUÇÃO

I. UMA VERDADE QUE NÃO PODE SER ESQUECIDA
II. OS DOIS GRANDES MOMENTOS DA VIDA
III. AS DIFERENTES DIMENSÕES DA EXISTÊNCIA HUMANA
IV. PRESTANDO CONTA DE TUDO

CONCLUSÃO

PARA CONCLUIR A LIÇÃO


O JULGAMENTO DAS OVELHAS E DOS BODES

John Macarthur Jr.

Tudo no Sermão do Monte caminha em direção a um juízo final, e os temas desse juízo, envolvendo a separação dos crentes dos não-crentes, estão presentes em todo o sermão. Vimos anteriormente que todas as três parábolas desse sermão contêm símbolos gráficos do juízo que está próximo. E o grande tema dominante de todo o sermão ― o repentino aparecimento de Jesus Cristo ― é continuamente retratado como sendo o supremo acontecimento que irá precipitar e sinalizar a chegada de um juízo maciço e catastrófico. Agora Cristo nos dá uma poderosa descrição desse juízo: 

 E, quando o Filho do Homem vier em sua glória, e todos os santos anjos, com ele, então, se assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas. E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda.
– Mateus 25.31-33

Não há ninguém na Escritura que possa dizer mais sobre isso do que o Senhor Jesus. Ele advertiu repetidamente a respeito do iminente julgamento dos que não se arrependem (Lc 13.3,5). Ele falou muito mais sobre o inferno do que sobre o céu, usando sempre os termos mais nítidos e perturbadores. A maior parte do que sabemos sobre o destino eterno dos pecadores veio dos lábios do Salvador. E nenhuma das descrições bíblicas do juízo é mais severa ou mais intensa do que aquelas feitas por Jesus.
No entanto, Ele sempre falou sobre essas coisas usando os tons mais ternos e compassivos. Ele sempre insiste para que os pecadores abandonem os seus pecados, reconcialiem-se com Deus, e se refugiem nEle para que não entrem em julgamento. Melhor do que qualquer outro, Cristo conhecia o elevado preço do pecado e a severidade da cólera divina contra o pecador, pois iria suportar toda a força dessa cólera em benefício daqueles que redimiu. Portanto, ao falar sobre essas coisas, Ele sempre usou a maior empatia e a menor hostilidade. E até chorou quando olhou para Jerusalém sabendo que a cidade, e toda a nação de Israel, iria rejeitá-lo como seu Messias e, em breve, sofreria uma destruição total.

  E, quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela, dizendo: Ah! Se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas, agora, isso está encoberto aos teus olhos. Porque dias virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e sitiarão, e te estreitarão de todas as bandas, te derribarão, a ti e a teus filhos que dentro de ti estiverem, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, pois que não conheceste o tempo da tua visitação.
– Lucas 19.41-44

Em um importante sentido, todo o Sermão do Monte representa uma simples expansão desse apelo compassivo. Começando no mesmo ponto de partida ―um lamento sobre a iminente destruição de Jerusalém― Cristo simplesmente amplia a sua perspectiva e transmite aos discípulos um extenso apelo que inclui desde o futuro escatológico até o momento do seu retorno e do juízo que o acompanhará. Portanto, esse mesmo espírito que inspirou o pranto de Cristo sobre a cidade de Jerusalém, permeia e dá um colorido a todo o Sermão do Monte. E Mateus, que estava presente e ouviu em primeira mão, registrou tudo isso no seu Evangelho, que é como um farol para todos os pecadores, em todos os tempos. Trata-se do último e terno apelo do Senhor para o arrependimento, antes que seja tarde demais.
Examinando esse sermão também vemos que todos os vários apelos de Jesus para sermos fiéis e todas as suas advertências para estarmos preparados ficam reduzidos a isso: eles representam um compassivo convite para nos arrependermos e crermos. Ele está nos prevenindo de que devemos nos preparar para a sua vinda porque, quando retornar, Ele trará o Juízo Final. E, ao concluir o seu sermão, Ele descreve detalhadamente esse juízo.
Essa parte remanescente do Sermão do Monte transmite uma das mais severas e solenes advertências sobre o juízo em toda a Escritura. Cristo, o Grande Pastor, será o Juiz, e irá separar suas ovelhas dos bodes. Estas palavras de Cristo não foram registradas em nenhum dos outros Evangelhos. Mas Mateus, pretendendo retratar Cristo como Rei, mostra-o aqui sentado no seu trono terreno. Na verdade, esse juízo será o primeiro ato depois do seu glorioso retorno à Terra, sugerindo que esta será a sua primeira atividade como governante da Terra (cf. Sl 2.8-12).  Esse evento inaugura, portanto, o Reino Milenial, e é distinto do juízo do Grande Trono Branco descrito em Apocalipse 20, que ocorre depois que a era milenial chega ao fim. Nesse caso, Cristo está julgando aqueles que estarão vivos no seu retorno, e irá separar as ovelhas (os verdadeiros crentes) dos bodes (os descrentes). Os bodes representam a mesma classe de pessoas que são retratadas como servos mais, como virgens imprudentes, e como o escravo infiel nas parábolas imediatamente precedentes.

Texto extraído da obra “A Segunda Vinda”, editada pela CPAD.

O Poder Benéfico do Discurso
(Tg 3.1-5a)

Embora Tiago esteja preocupado com um possível uso indevido da posição de professor ou mestre, por aqueles que não alcançaram a maturidade espiritual, ainda assim acredita que o discurso do homem desempenha um papel importante na determinação e no controle de todas as formas de conduta. Portanto, inicia afastando-se um pouco dos leitores, não porque seja merecedor de alguma honra especial, mas porque agora se tornou objeto de um maior escrutínio (“Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo”, v.1). Em seguida, conduz seus leitores de volta à discussão (“Todos tropeçamos”, v.2) de forma a não se elevar tanto perante eles e deixar clara a impressão de que os “professores” ou “mestres” não são possuidores de uma posição superior ou de uma perfeição moral dentro da Igreja (estes também “tropeçam”). 

Essas manifestações de retórica são importantes porque o ofício de ensinar era altamente considerado nos primórdios da Igreja, e a pretensão de “muitos” da congregação de se tornarem mestres, aos quais Tiago está se dirigindo, é a causa de sua preocupação com a ambição pelo poder e pela posição (veja 1.9,12; 2.1-4 e comentários). Os que podem suportar o julgamento mais rigoroso que aguarda os mestres são aqueles cujo discurso e obras devem ser mutuamente consistentes; devem não somente ser “perfeitos e poderosos” no que dizem, mas também capazes de “refrear todo o corpo” (v.2).

Tiago emprega duas metáforas para descrever a habilidade da língua em “refrear todo o corpo” ― o freio nas bocas dos cavalos e o leme no navio.

Nos dois exemplos, qualquer uma das menores partes é capaz de controlar a direção e as ações de todo o conjunto. No entanto, a relação entre a língua e o resto do corpo é diferente daquela de um freio com o cavalo ou de um leme com o navio; ela não controla diretamente as ações de uma pessoa. Devido à imperfeita adaptação dessa analogia, alguns comentaristas sugeriram que Tiago está estendendo sua discussão ao papel dos professores da Igreja. É a “língua” do mestre que controla todo o “corpo” da Igreja.  

Porém, a principal preocupação de Tiago nessa seção da carta [...] está dirigida às atitudes individuais dos crentes, e não à vida coletiva da Igreja (uma questão que ele analisa em 5.13-20). Assim sendo, é possível que esteja pretendendo que suas metáforas sejam entendidas dentro de um sentido mais amplo. Pode ainda estar fazendo uma ilustração da ideia dos ensinamentos de Jesus quando diz que “do que há em abundância no coração, disso fala a boca” (Mt 12.34; cf. Tg 3.10, onde o desejo do indeciso coração humano profere tanto a bênção quanto a maldição). A própria “língua” é uma metáfora da linguagem humana, indicando claramente a natureza dos desejos interiores que definitivamente orientam e determinam todas as ações de uma pessoa. Tiago chama a atenção para essa questão fundamental da vontade dizendo explicitamente que freios são usados “para que [os cavalos] nos obedeçam” (v.3), e que o leme é utilizado para que dirija as naus “para onde quer a vontade daquele que as governa” (v.4). 

Até esse ponto, Tiago tem enfatizado os aspectos positivos do discurso humano. Se a frase “se alguém não tropeça” estiver expressando a aceitação e a conformidade com a vontade de Deus, como se fosse a nossa própria, então seremos capazes de “também refrear todo o corpo” e de nos dirigirmos para longe das “muitas coisas” nas quais “todos tropeçamos” (v.2); Porém, agora ele está sugerindo que muitas vezes a “língua” não está a serviço dos propósitos mais nobres. Embora a língua seja “um pequeno membro... gloria-se de grandes coisas” (v.5). A ostentação pode ser “maligna” (4.16) se indicar autoconfiança ou auto-realização, ao invés de ser uma expressão de confiança e louvor pelo que Deus já realizou em nós (veja 1.9,10 e comentários). Nos versos seguintes, Tiago muda seu enfoque para o uso indevido do discurso humano.

Texto extraído do Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento, Vol.2, editado pela CPAD.

Trabalho e Prosperidade.



INTRODUÇÃO

I. A METÁFORA DO CELEIRO E DO LAGAR
II. A METÁFORA DA FORMIGA
III. A METÁFORA DO LEÃO
IV. O TRABALHO E A METÁFORA DOS ESPINHEIROS

CONCLUSÃO

A Bíblia prepara você para o mercado de trabalho!

Todas as virtudes que o mercado de trabalho procura estão presentes na vida dos que seguem verdadeiramente a Jesus
 Willian Douglas

Todas as virtudes que o mercado de trabalho procura devem estar presentes na vida dos que seguem Jesus. Quem conhece a Bíblia de perto pode tirar mais proveito disto, utilizando seus conhecimentos e virtudes em seu favor. Quem não conhece, recomendo ler o livro de Provérbios, pois encontrará, ali, uma excelente fonte de sabedoria para seu dia-a-dia.

Honestidade é uma destas virtudes e, independente de você ser evangélico – e mesmo que você esteja desviado dos caminhos do Senhor, ou seja, budista, muçulmano, espírita, católico, ateu, tenha ou não uma confissão religiosa –, precisa possuir esta característica, pois ninguém gosta de trabalhar com funcionário desonesto. Aliás, quem segue Jesus não tem a opção de não ser honesto porque a Bíblia manda você ser honesto (Rm 12.17; 13.13; Fl 4.8; 1 Pe 2.11,12). Pessoas que escolhem não serem honestas têm mais riscos de fracassar profissionalmente. O princípio da honestidade é universal.

Fique claro, portanto, que o mercado de trabalho pede e precisa de funcionários honestos, íntegros, trabalhadores, sem preguiça, competentes, simpáticos, educados e que saibam o que fazer. Quando alguém que não tenha estas características é admitido, houve uma falha no processo de recrutamento e contratação.

A Bíblia, nosso manual de fé e prática, nos ensina tudo o que precisamos! As empresas estão à procura de pessoas com as seguintes qualidades:

• Saibam tratar bem o público - Rm 15.2 – “Portanto, cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom para edificação”;

• Lidem bem com os sócios e parceiros - 1 Ts 4.6 – “Ninguém oprima ou engane a seu irmão em negócio algum, porque o Senhor é vingador de todas estas coisas, como também, antes, vo-lo dissemos e testificamos”;

• Tenham espírito de grupo - Rm 12.5 – “assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros”;

• Trabalhem em equipe - Sl 133.1 – “Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!”;

• Estejam dispostas a aprender - Pv 3.13 – “Bem-aventurado o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento”;

• Sejam pacientes - Rm 12.12 – “alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração”;

• Não queiram resultados imediatos – Sl 40.1 – Ec 3.1 - “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu”;

• Tenham maturidade – Tiago 1.4 -   “Que essa perseverança seja perfeita a fim de que vocês sejam maduros e corretos, não falhando em nada!” (NTLH);

• Solidariedade – Lc 3.11 – “E, respondendo ele, disse-lhes: Quem tiver duas túnicas, que reparta com o que não tem, e quem tiver alimentos, que faça da mesma maneira”;

• Façam voluntariado – Is 1.17 – “Aprendei a fazer o bem; praticai o que é reto; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas”.

Todas estas habilidades são admiradas pelos empregadores e faz uma pessoa se destacar em relação à outra, ser promovida mais rápido, ou mesmo manter-se empregada em momentos de crise.

Todo este conjunto de qualidades pode ser mais facilmente adquirido quando você tem um manual de orientações sobre cada atitude a adotar diante das situações naturais da vida. Como você pode perceber nas referências citadas acima (e em várias outras), a Bíblia cumpre este papel. É cada vez mais clara quanto mais é lida: “E a todo o homem, a quem Deus deu riquezas e bens, e lhe deu poder para delas comer e tomar a sua porção, e gozar do seu trabalho, isto é dom de Deus” (Ec 5.19).

Fonte: http://www.cpadnews.com.br/blog/williamdouglas/?P
A+PREPARA+VOC%EA+PARA+O+MERCADO+DE+TRABALHO!.html. Acesso em 27 de Set. de 2013.OST_1_13_A+B%EDBLI
Advertências contra o adultério.                                                                                                                                                     




 INTRODUÇÃO

I. CONSELHOS SOBRE A SEXUALIDADE HUMANA

II. AS CAUSAS DA INFIDELIDADE
III. AS CONSEQUÊNCIAS DA INFIDELIDADE 
IV. CONSELHOS DE COMO SE PREVENIR CONTRA A INFIDELIDADE

CONCLUSÃO


O SEGREDO DO AMOR


Por


Debra White Smith


Já li e ouvi inúmeras pessoas que põem a culpa de todos os problemas do casamento e da manutenção do lar na falta de submissão da esposa.


Além disso, fico doente quando vejo mulheres saindo de conferências completamente convencidas de que são o problema principal de seus matrimônios. 


À primeira vista, uma visão tendenciosa da submissão pode parecer bíblica. As palavras soam como verdades sagradas. Afinal de contas, o Novo Testamento de fato diz que as esposas devem se submeter a seus maridos. No entanto, uma análise mais profunda mostra que esta visão polarizada da submissão acaba com a vitalidade do casamento, não deixando lugar para uma sexualidade sadia ou mesmo um pouquinho de romance sincero. 


Os problemas neste terreno escorregadio surgem quando os versículos-chave sobre submissão são tirados do seu contexto e analisados sem levar em conta todas as passagens que se referem ao casamento e aos relacionamentos em geral. Este método tem sido usado com frequência para justificar o rebaixamento, a dominação e a depreciação das mulheres, ignorando completamente vários versículos bíblicos importantíssimos...


E houve também entre eles contenda sobre qual deles parecia ser o maior. E ele lhes disse: Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que têm autoridade sobre eles são chamados benfeitores. Mas não sereis vós assim; antes, o maior entre vós seja como o menor; e quem governa, como quem serve. Pois qual é maior: quem está à mesa ou quem serve? Porventura, não é quem está à mesa? Eu, porém, entre vós, sou como aquele que serve (Lc 22.24-27). 


Porque, pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não saiba mais do que convém saber, mas que saiba com temperança, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um. Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação, assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros (Rm 12.3-5).


Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros.


De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz (Fp 2.3-8).


Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela [...]. Assim devem os maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo (Ef 5.25,28).   


Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus (Ef 5.21).


Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas (Mt 7.12). 


O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará (1 Co 13.4-8).


À luz desses versículos, não há fundamento para se considerar um sexo mais responsável do que o outro, no que se refere à submissão. De acordo com H. Norman Wright, “um marido amoroso deseja dar tudo o que for necessário para preencher a vida da sua mulher. O seu amor está pronto a fazer qualquer sacrifício para o bem de sua amada. A responsabilidade primeira do homem é para com a sua mulher. O amor que sente por sua esposa o capacita a entregar-se por ela”. O dicionário Webster define submissão desta forma: “Oferecer por vontade própria”. Tiago escreveu: “... assim também a fé sem obras é morta” (Tg 2.26b). O amor sem submissão também está morto.


A submissão é uma via de mão dupla. De acordo com o Dr. Stan Toler, “chegou o momento de termos uma visão equilibrada sobre submissão.


Nenhum casamento se manterá saudável sem altas doses de submissão, tanto do marido quanto da mulher”. 


Texto extraído da obra “Apaixonando-se Por Seu Marido: Desfrutando Juntos uma Vida Prazerosa”, editada pela CPAD. 

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 4º Trimestre de 2013
Sabedoria de Deus para uma vida vitoriosa - A atualidade de Provérbios e Eclesiastes
  • Lição1- O valor dos bons conselhos



    INTRODUÇÃO

    I. JOIAS DA LITERATURA SAPIENCIAL
    II. A SABEDORIA DOS ANTIGOS
    III. AS FONTES DA SABEDORIA
    IV. O PROPÓSITO DA SABEDORIA

    CONCLUSÃO

    OS LIVROS DE PROVÉRBIOS E ECLESIASTES

    Provérbios
    O termo hebraico maschal procede de uma raiz que significa ser como, e isto tem o significado de comparação ou similitude. O vocábulo pode ser traduzido como provérbio, parábola, alegoria, dito satírico, motejo, discurso ou tratado. Os Provérbios são ditos sapienciais breves; máximas e aforismos que procuram instruções para a alma na realidade da vida prática. 

    Observações Hermenêuticas sobre os Provérbios
    A exegese de Provérbios deve efetuar-se tendo presente algumas observações especiais:

    1º) Determinar o tipo de linguagem usado no texto, denotativo ou conotativo, um símile, metáfora, alegoria etc. e buscar o significado correspondente.
    2º) Fazer com que as figuras de linguagem não digam mais do que realmente quer expressar o autor ao usá-la. 

    3º) Estudá-los levando em conta o contexto social, moral e religioso. Muitas comparações dos provérbios são extraídas da vida prática e, portanto, o conhecimento da cultura e dos valores morais da época auxilia a exegese do texto.

    4º) Identificar os paralelismos antitéticos, sinonímicos ou outros que possam ocorrer.

    O Livro de Eclesiastes
    No hebraico chama-se Koheleth, um título extraído de sua sentença inicial “Palavras de Koheleth, o filho de Davi, rei de Jerusalém”. Jerônimo traduziu koheleth por Ekklesiastes, que é a forma latina da palavra grega para pregador. Koheleth, vem de uma raiz hebraica que significa “chamar, reunir”.

    Quando Koheleth foi traduzido por Jerônimo, levou-se em consideração o vocábulo latino calo e o grego kaleo, que significa “congregar, reunir especialmente para fins religiosos”. Jerônimo explica dizendo que no grego chama-se assim a pessoa que reúne a congregação ou ekklesia.

    O tema dominante de Koheleth é a vaidade e futilidade da vida sem Deus. Descreve dez tipos de vaidades: 

    1º Da Sabedoria Humana..................2.15,16;
    2º Do Trabalho Humano...................2.19-21;
    3º Do Propósito Humano..................2.26;
    4º Da Inveja Humana.......................4.4;
    5º Da Avareza Humana.................4.7;
    6º Da Glória Humana....................4.16;
    7º Da Ambição Humana................5.10;
    8º Da Cobiça Humana...................6.9;
    9º Da Frivolidade Humana.............7.6;
    10º Das recompensas Humanas......8.10,14.

    Observações Hermenêuticas sobre Eclesiastes 
    A exegese de Eclesiastes deve efetuar-se tendo presente algumas observações especiais: 

    1º) Considerar a natureza da estrutura do livro. Eclesiastes é um monólogo dramático que apresenta as complicadas experiências da vida.

    Nesse monólogo o autor conversa consigo mesmo, comparando as experiências da vida uma com as outras. É um sermão didático-filosófico autobiográfico cercado de especulações sobre o sentido da vida, da morte, do trabalho, do amor, da juventude da velhice, etc. 

    2º) Considerar as diversas expressões que se repetem como indicativo do sentimento de koheleth sobre o sentido vida. Deve-se classificar entre elas hebel, que é traduzido por vaidade. Das 71 ocorrênfcias de hebel no AT, cerca de 36 ocorrem somente em Eclesiastes, onde aparece pelo menos uma vez em cada um dos 12 capítulos, exceto o capítulo 10. O termo geralmente significa vento, sopro, o que comunica a ideia de vacuidade, temporal, abstrato, inutilidade, vaidade. Dessas ocorrências o termo subjaz em várias aplicações:

    a)    Incapacidade de realização no trabalho, por não conseguir ser criativo e não conseguir controlar o livre uso e o destino de suas posses; isso é hebel (2.11,19,21,21,23; 4.4,8; 6.2); 

    b)    A ideia de que a conexão entre pecado e juízo, justiça e livramento, nem sempre é direta ou óbvia, sendo uma anomalia da vida que é hebel (2.15; 6.7-9; 8.10-14). Neste caso hebel significa “sem sentido”;

    c)    Para lamentar a brevidade da vida, o que também é hebel (3.19; 6.12; 11.8,10). A vida, em sua qualidade, é vazia ou sofre de vacuidade (insubstancial), e em sua quantidade é transitória. 

    Outras expressões repetidas são “debaixo do sol” (cerca de 30 vezes), “correr atrás do vento” (r‘ût rûªh ― “aflição de espírito” ARC), “então eu vi, “então eu considerei” e muitas outras. 

    Texto adaptado da obra “Hermenêutica Fácil e Descomplicada”, editada pela CPAD.

    Você pode:
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O Acusador e o Advogado

O Acusador e o Advogado
Satanás possui muitos nomes. Satanás tem muitos esquemas. Satanás age de diferentes maneiras. Sataná surge em muitos disfarces. Contudo, uma de suas táticas favoritas e de maior sucesso é ser um acusador. O livro de Apocalipse nos assegura de que, noite e dia, ele permanece como nosso acusador.

acusador (substantivo)
1: aquele que acusa de uma falta ou ofensa.
2: aquele que acusa em uma ofensa judicial ou por um processo público.

Satanás é um Acusador e você conhece suas acusações. Você já o escutou acusá-lo de alguma falta, você já o ouviu proclamando sua culpa. Você o escuta na côrte de seu coração, mente e consciência.

Você comete um pecado. Você cai naquele mesmo velho pecado contra o qual você está lutando, aquele pecado que você jurou que não cometeria novamente. Você descobre um novo pecado e, por um tempo, diverte-se nele. Então, você ouve a acusação. “Você é culpado. Você cometeu uma ofensa e precisa ser punido. Você ofendeu Deus e ele não quer nada com você. Você pecou além da graça de Deus. Desista”.

Satanás fica entre você, o ofensor, e Deus, o ofendido, e grita que você é culpado, ele grita que você deve ser punido, ele grita que você merece ter as consequências desse crime sobre si.

Há um Acusador.
Há também um Advogado.


João, que escreveu as palavras de Apocalipse, também escreveu essas palavras (1 João 2.1-2): “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.”


Advogado (substantivo)
1: aquele que intercede pela causa de outro; especificamente: aquele que defende a causa de outro diante de um tribunal ou corte de justiça.
2: aquele que defende ou mantém uma causa ou proposta
3: aquele que apoia ou promove os interesses de outro

Quando nós pecamos e entramos naquele tribunal, há alguém que grita que somos culpados. E, se ele fosse o único falando sobre nós diante do juiz, nós estaríamos perdidos. Nós estaríamos sem esperança.

Mas, há outro. Quando esse Acusador, esse promotor termina seu pronunciamento, outro homem se levanta. Ele é um advogado, um advogado de defesa. Sua tarefa é defender a causa de outro, ficar entre o ofensor e o juiz.

Ele não pode afirmar que o ofensor não tem culpa. Isso seria uma mentira. Ele não falará o que é falso e não obscurecerá os fatos. Ele não negará o que é irrefutável. Pelo contrário, ele fará somente esse apelo: expiação. Ele virará para o juiz e dirá: “Sim, ele cometeu a ofensa. Sim, ele fez o que o Acusador diz que ele fez. Mas, ele não é culpado. Ele não pode ser culpado porque eu já cumpri a sentença por essa ofensa. Eu cumpri completamente aquela sentença para que sua ira contra essa ofensa fosse expiada. Não há mais culpa. Não há nada a ser punido.”

O veredito é, e deve ser, inocente. Porque a justiça já foi feita.

Entretanto, dia após dia, ano após ano, o Acusador continua naquele tribunal e fala da sua culpa. E dia após dia, ano após ano, o Advogado faz um discurso mais poderoso.

Mas, um dia, esse tribunal será desnecessário. Ele será desmantelado. Pouco depois, Satanás como Acusador já não existirá. Satanás, o Acusador, será lançado fora e destruído. “E ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora é chegada a salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo; porque já o acusador de nossos irmãos é derrubado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite”.


Você anseia por esse dia?
Tim Challies /Traduzido por Josaías Jr 


Cuidado Com os Pastores Que se Apascentam a Si Mesmos



Texto: Ezequiel 34 :2

Ez 34:2 - Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza, e dize aos pastores: Assim diz o Senhor Deus: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não devem os pastores apascentar as ovelhas?

O ministério pastoral não é para qualquer um, somente os chamados por Jesus podem exercer esta função na igreja. Neste verso, o profeta Ezequiel nos chama a atenção para um tipo de "pastorado" que havia em sua época e que continua a ser observado nos nossos tempos. O ministério é: “dos pastores que apascentam a si mesmos, com a Bíblia em mãos e com a orientação do Espírito Santo de Deus esperamos que todos nós, pastores do rebanho não estejamos incluído neste grupo que causa repulsa a Deus, aos verdadeiros servos de Deus e a sociedade onde vivemos. Prepare -se caro leitor para enriquecer sua vida com a Palavra de Deus.

3- Assim diz o Senhor Deus: Ai dos profetas loucos, que seguem o seu próprio espírito e que nada viram!
4-Os teus profetas, ó Israel, são como raposas nos desertos.

Caros leitores, antes de falarmos sobre os pastores que apascentam a si mesmos, vejamos o que o profeta Ezequiel diz sobre os falsos profetas que ele chama de profetas loucos, porque estes profetas são loucos na visão de Deus? Porque somente um louco, uma pessoa fora da razão pode se atrever a dizer que Deus disse algo sem que Ele tenha dito, o interessante é que Ezequiel diz que estes profetas seguem seus espíritos, mas se um profeta que tem o Espírito de Deus agindo sobre sua vida não profetiza seguindo o Espírito de Deus? Quem fala a estes profetas? a resposta é: o orgulho humano , estes loucos seguem eles mesmos, seus desejos, suas vontades. Ezequiel diz que eles dizem que viram algo da parte de Deus, mas na realidade nada viram, estão mentindo, estão blasfemando contra Deus, são loucos, pois quem age desta forma terá consequências sobre suas vidas. É por isto que Ezequiel diz: “Ai dos profetas loucos” esta expressão na profecia bíblica significa dor, sofrimento da parte de Deus sobre estas pessoas.

Caro leitor, será que esta mensagem de Deus era somente para os profetas loucos do tempo de Ezequiel? Hoje em dia temos visto muitos se apresentando como profetas e profetizas de Deus, e profetizam tudo o que se pode imaginar, desde que corte de cabelo a pessoa pode ter, até que marido uma pessoa deve escolher, prometem o que Deus nunca prometeu. Veja o que o profeta diz sobre eles: 5 Não subistes às brechas, nem reparastes o muro para a casa de Israel, para estardes firmes na peleja no dia do Senhor.

6- Viram vaidade e adivinhação mentirosa os que dizem: O Senhor disse; quando o Senhor não os enviou; e fazem que se espere o cumprimento da palavra.
7- Porventura não tivestes visão de vaidade, e não falastes adivinhação mentirosa, quando dissestes: O Senhor diz, sendo que eu tal não falei?
8- Portanto assim diz o Senhor Deus: Como tendes falado vaidade, e visto a mentira, portanto eis que eu sou contra vós, diz o Senhor Deus.

Caro leitor este assunto é seríssimo e Deus quer falar não somente com os profetas loucos para que voltem a sanidade, Deus quer falar com você que vive atrás de profetas e profetizas, Deus quer falar com você que não estuda a bíblia, Deus quer falar com você que depende de homens e mulheres para trazer palavras de vida sobre você, caro leitor como cristão você não precisa da profecia de profetas e profetizas loucos, você precisa das profecias divinas expressas claramente nas escrituras sagradas.

Deus disse que Seria contra estas pessoas, caro leitor você imagina como vai ser a vida de uma pessoa que em vez de receber as bençãos e o favor de Deus receba os AIS de Deus? O que você quer receber para a sua vida? Caro irmão e irmã que em vez de profetizar a palavra revelada de Deus da bíblia vive a profetar o futuro que Deus nunca profetizou pra você que fica prometendo o que Deus nunca prometeu pra você que fica todo orgulhoso ou orgulhosa se achando um profeta ou profetiza de Deus, mas na realidade quem dirige sua vida não é o Espírito de Deus, mas seu ego insuflado pelo seu orgulho e ufanismo . Deus convida você a se arrepender agora mesmo, peça perdão a Deus agora mesmo, o Sangue de Jesus pode purificar você de todo o pecado.

Não devem os pastores apascentar as ovelhas?Já vimos qual é a mensagem de DEUS para aqueles que andam pelas igrejas profetando suas próprias palavras, agora vejamos o que Deus tem a dizer aos líderes do rebanho de Jesus, Ezequiel pergunta qual deve ser a função de um pastor, um pastor cristão é um servo de Deus escolhido por Jesus para apascentar as ovelhas de jesus, hoje os pastores modernos realizam tantas atividades que não tem tempo para apascentar as ovelhas, tem pastores cantores, pastores evangelistas, pastores conferencistas, pastores escritores, pastores radialistas, pastores apresentadores de programas, pastores consultores, pastores milionários que investem nas bolsas e aumentam suas riquezas, pastores de pastores, etc...

Caro pastor que lê este artigo que tipo de pastor ê você? que tipo de pastorado é o seu? em sua agenda lotada você tem tido tempo para pastorear? se você não tem tempo para pastorear transfira o pastorado de sua congregação para alguém que tem tempo para cuidar do rebanho de Jesus, caro servo de Deus, Jesus tem dois principais objetivos na terra, o primeiro é salvar vidas, o segundo é cuidar destas vidas que Ele salvou e salva, Jesus escolheu você para cuidar do seu rebanho, das pessoas que Ele pagou um preço altíssimo, o seu sangue, as ovelhas de jesus não podem andar soltas por aí nas mãos dos profetas loucos e dos mensageiros da mentira, você precisa cuidar das ovelhas de Jesus Cristo, pense nisto.

Pedro confirma Ezequiel e diz que pastor tem que pastorear, tem que cuidar do rebanho de Jesus.1- AOS presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar:
2- Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto;
3- Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho.
4- E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa da glória.

Caro leitor veja como a bíblia se completa, o mesmo Deus que usou Ezequiel é o mesmo que usou Pedro, DeuS usou Ezequiel para falar aos pastores de sua época e usou Pedro para falar aos pastores de hoje e de todos os tempos.

Pedro usa a expressão presbítero que é sinônimo de líder, de pastor, e ele diz que ele também é um pastor, Pedro informa que o pastor tem que ter cuidado do rebanho, o Bom Pastor deve ensinar a Palavra de Deus para o povo de Deus, esta é uma forma de cuidar, mas o pastor também deve cuidar aconselhando, orando, estando por perto, procurando conhecer as necessidades do rebanho.

Pedro tem uma mensagem especial para alguns pastores de hoje, ele diz que o pastor não pode apascentar usando a força da ameaça, de maldições, mas deve apascentar voluntariamente, veja o que ele também diz para os que almejam o pastorado para ficar ricos, para extorquir dinheiro dos servos de Deus, Pedro diz que não se deve pastorear por torpe ganância, ele diz que o pastor deve pastorear com o ânimo pronto, ou seja, sempre animado, sempre motivado por servir a Jesus.
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Pedro diz que pastorear não é dominar, mas é servir de exemplo, tem pastores que quererm controlar a vida das ovelhas, querem controlar a vida financeira, a vida sentimental, querem proibir a ovelha de assistir cultos em outras igrejas, isto nunca foi pastoreio, esta conduta é típica de ditadores não de pastores.

Um pastor deve ser como Jesus, um exemplo, a vida do pastor no meio de sua família, no meio da igreja, no meio da sociedade tem que ser sempre bíblica, as pessoas estão lendo nossas vidas todos os dias, nossos exemplos tem mais força do que nossas palavras.

Pedro finaliza dizendo algo extraordinário sobre o pastoreio, ele informa que a igreja espalhada na terra tem um pastor dos pastores, O Sumo Pastor, Jesus Cristo, ele informa que Jesus subiu aos céus e deixou as ovelhas na responsabilidade dos pastores, mas um dia Jesus aparecerá e vai oferecer coroas aos seus pastores, caro leitor você sabe que tipo de coroa é esta? sabemos que jesus recebeu uma coroa de espinhos antes de receber a coroa de Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, aos seus servos ele não promete coroa de brilhantes, de ouro, de prata, mas coroa de glória, as coroas que os atletas recebiam nos jogos olímpicos era de planta que murchava depois de algum tempo, jesus promete uma coroa imarcessível, ou seja uma coroa que nunca vai murchar, jesus, o sumo pastor vai dar aos seus pastores, uma imarcescivel coroa de glória, uma coroa de brilho, de luz, uma coroa que expressa o cuidado que cada pastor teve com as ovelhas de jesus, um coroa que não vai ser vista somente em sua cabeça, mas uma coroa que fará parte de toda a sua vida, a coroa de glória, é a coroação do serviço cristão de qualidade que o servo de deus prestou na terra. caro pastor, você pensa que merece um coroa assim?

Assim diz o Senhor Deus: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos!
Caro leitor o que é pior? não apascentar o rebanho de Jesus? Ou apascentar a si mesmo? Ambas as condutas são reprováveis diante de Deus.

3- Comeis a gordura, e vos vestis da lã; matais o cevado; mas não apascentais as ovelhas.
4- As fracas não fortalecestes, e a doente não curastes, e a quebrada não ligastes, e a desgarrada não tornastes a trazer, e a perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza. Comeis a gordura, e vos vestis da lã; matais o cevado.

Caro leitor observe as características dos pastores que apascentam a si mesmos eles em vez de cuidar do rebanho, em vez de dar ensinamento, dar conselhos, dar apoio, eles tiram, comem a gordura da ovelha, matam a ovelha cevada ou bem alimentada e se vestem da lã delas.

Caro leitor não é isto o que vemos alguns pastores fazendo com o rebanho de jesus? eles olham para a ovelha não como uma pessoa com sentimentos que precisa de cuidado e amor, mas como uma oportunidade para tirar o que puder dela para beneficiar a si próprio, se você pastores milionários por aí com jatinhos e helicópteros, que moram em mansões, que viajam de primeira classe, que só se hospedam em hotéis 5 estrelas e que nos cultos em vez de pregar a palavra de deus, só vivem a pedir, pedir, pedir, pedir, pedir tentando tirar o máximo de dinheiro de vocês, não permitam que eles façam isto com vocês, lembrem -se eles são pastores que deus condena, caro leitor, somente oferte o que o espírito santo tocou em seu coração, não aceite ameaças de ninguém em seu momento de adoração a Jesus através das ofertas.

As fracas não fortalecestes, e a doente não curastes,

Veja a falta de responsabilidades destes pastores com JESUS, caro leitor para que serve um pastor? para pastorear o rebanho de Jesus, então o que deve fazer um pastor quando no rebanho de sua responsabilidade, uma ovelha se encontra fraca e doente? o trabalho do pastor é fortalecer e curar esta ovelha, como um pastor fortalece e cura uma ovelha? o pastor é um representante de jesus, portanto ele deve conhecer jesus cristo muito bem, deve conhecer jesus mais do que a maioria das pessoas, este pastor deve estar acostumado a orar, a estudar a bíblia, este pastor provavelmente tem experiência com jesus com libertação, cura e salvação. por ter todo este conhecimento teórico e prático sobre Jesus e seu poder este pastor pode fortalecer qualquer ovelha, orando, ensinando e apoiando nos momentos difíceis desta pessoa.

O que tem acontecido com alguns pastores, ou seja, os pastores que apascentam a si mesmos, é que eles estão preocupados com eles mesmos, estes “pastores” não fazem parte do grupo do bom pastor, pois o Bom Pastor dá a vida pelas ovelhas, estes querem explorar as ovelhas.

e a quebrada não ligastes, e a desgarrada não tornastes a trazer, e a perdida não buscastes;

Caro leitor, veja como Deus, através de seu profeta avalia a conduta destes charlatães e oportunistas da fé, eles vêem uma ovelha quebrada, ferida, maltratada e nada faz para restaurá - la, esta é a explicação de vermos templos superlotados de pessoas nos cultos, mas ao avaliarmos a vida individual de cada um veremos que boa parte delas não tem sido cuidadas por seus pastores, os templos estão lotados de ovelhas, tristes, oprimidadas, deprimidas, doentes e fracas.

Ezequiel diz que este tipo de pastor sabe que uma ovelha está desgarrada e ele não procura trazê - la para o rebanho do senhor. como pode um pastor agir desta maneira? caro leitor sabe porque isto acontece? muitas pessoas hoje querem ser consagradas ao pastorado, mas boa parte destas pessoas que hoje estão na igreja e que se chamam de pastores nunca foram pastores, em geral eles não são pastores nem deles mesmos, pois eles são guiados pela ganância e cobiça, eles não costumam pastorear nem suas esposas e filhos, como podem então pastorear o rebanho de jesus?

Caro leitor, Deus è sempre sábio por isto tem estabelecido sua igreja em vários lugares da terra e sempre haverá um bom pastor do Senhor em algum lugar, as vezes julgamos porque as ovelhas mudam de rebanho, mas somente deus sabe as verdadeiras razôes que fazem uma ovelha a procurar outros pastores, é melhor ver uma ovelha que se desgarrou e se perdeu em outro rebanho de jesus do que fora nas mãos do maligno.

Mas dominais sobre elas com rigor e dureza.

Caro leitor veja outra característica dos pastores que apascentam a si mesmos, já vimos que eles comem a gordura e usam a lã das ovelhas, já vimos que eles não curam as feridas e quebradas, já vimos que eles não buscam as desgarradas e perdidas, mas vejam o que eles ainda fazem com as ovelhas de Jesus, eles dominam sobre elas com rigor e dureza.

Caro leitor a maneira que o senhorio de Jesus se manifesta na vida de seus servos é pelo amor, todos nós que servimos Jesus, o servimos por amor, por reconhecer que Ele morreu na cruz por nós, e por saber tudo o que Jesus fez, faz e fará por nós, nos submetemos ao senhorio de Jesus, se Jesus não domina sobre seu povo com rigor e dureza como podem seus pastores agirem desta forma?

Um pastor que quer dominar a ovelha não age como pastor, tem pastores que querem dominar cada área da vida de um membro, ele quer saber onde o membro trabalha, quanto ganha, quanto dá de dízimo e oferta, quando pretende casar, com quem vai casar, quanto tem na poupança, etc...

Tem pastores extremamente mal educados, gritam dos púlpitos, esbravejam quando sua vontade não é aceita, caros pastores, um bom pastor tem que ter domínio é de si mesmo, tem que ter tranquilidade, equilíbrio e domínio próprio.

“Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza, e dize aos pastores: Assim diz o Senhor Deus”.
Caro leitor, espero que estas meditações tenham transformado você, talvez você seja apenas um membro apaixonado por Jesus, mas talvez você seja um pastor, presbítero, diácono, diaconisa, missionário, evangelista, ou talvez você seja um pai ou mãe, se você tem algumas ovelhas de Jesus sob sua responsabilidade, pense bem sobre a forma de cuidar das ovelhas de Jesus, nunca extorquindo, explorando, abandonando, dominando, trate todas elas da mesma forma que você, como ovelha de deus gostaria de ser tratado.

Caro leitor, se você percebeu que seu pastor está agindo como um pastor que apascenta a si mesmo, não se levante contra ele, não participe nunca de grupos de rebeliões para tirar o pastor de seu cargo, como um servo maduro de deus, você deve orar por seu líder, a oração tem poder, deixe Jesus, o Sumo Pastor cuidar de seu próprio rebanho, o mais importante é que você seja a ovelha dos sonhos de Deus, uma ovelha fiel, obediente, que ora, que estuda a bíblia, que obedece seus líderes, que ama as ovelhas de outros grupos cristãos, que perdoa seus inimigos, que participa dos cultos, que leva visitante aos cultos, que dizima, que oferta, que adora a Jesus.

Se você não está satisfeito com a forma que seu PASTOR te trata, converse com ele ou ela, exponha seus desejos, e se por acaso pensar em congregar em outro grupo, peça seu pastor para te abençoar e vá em paz, afinal de contas a igreja de Jesus está espalhada sobre a terra, todos os templos cristãos são a casa de Deus, são a casa de seu Pai CelestiaL.

Obrigado mais uma vez caro leitor por me acompanhar nestas meditações bíblicas que sua vida com Deus possa ser cada vez mais intensa, que as bençãos do Sumo Pastor possam sempre estar sobre sua casa.


Autor: Júlio Néris
Por Wilmar Antunes


O compromisso com o testemunho do evangelho


O apóstolo Paulo menciona três disposições inabaláveis do seu coração em relação ao evangelho:

"Eu estou pronto" (Rm 1.14); "eu sou devedor" (Rm 1.15) e "eu não me envergonho" (Rm 1.16). Temos aqui três verdades: A obrigação do evangelho: "sou devedor"; a dedicação ao evangelho: "estou pronto"; e a inspiração do evangelho: "não me envergonho".

Vamos examinar esses três compromissos com o evangelho.

Em primeiro lugar, eu estou pronto a pregar o Evangelho (Rm 1.14).

A demora de Paulo em ir a Roma não era falta de desejo do apóstolo, mas impedimentos circunstanciais alheios à sua vontade. Esse atraso, na verdade, enquadra-se no sábio arbítrio de Deus, pois resultou na escrita desta epístola, que tem merecido o encômio de ser "o principal livro do Novo Testamento e o evangelho perfeito".

Paulo sempre esteve pronto a pregar. Ele pregava em prisão e em liberdade; nas sinagogas e nas cortes; nos lares e nas praças. Pregava em pobreza ou com fartura. Ele chegou a dizer: "ai de mim, se não pregar o evangelho" (1Co 9.16). Pregar o evangelho era a razão da sua vida.

Em segundo lugar, eu sou devedor do Evangelho (1.15).

Há duas maneiras de alguém se endividar. A primeira é emprestando dinheiro de alguém; a segunda é quando alguém nos dá dinheiro para uma terceira pessoa. É no segundo caso que Paulo se refere aqui. Deus havia confiado o evangelho a Paulo como um tesouro que ele tinha que entregar em Roma e no mundo inteiro. Ele não podia reter esse tesouro. Ele precisava entregá-lo com fidelidade.

Deus nos confiou sua Palavra. Ele nos entregou um tesouro. Precisamos ir e anunciar. Sonegar o evangelho é como um crime de apropriação indébita. O evangelho não é para ser retido, mas para ser proclamado. Ninguém pode reivindicar o monopólio do evangelho. A boa nova de Deus é para ser repartida. É nossa obrigação fazê-la conhecida de outros.

Proclamar este evangelho em todo o mundo e a toda criatura não é questão de sentimento ou preferência; é uma obrigação moral; é um dever sagrado.

Em terceiro lugar, eu não me envergonho do Evangelho (1.16).

Paulo se gloria no evangelho e considera alta honra proclamá-lo. Ao considerarmos, porém, todos os fatores que circundavam o apóstolo, nós poderíamos perguntar: Por que Paulo seria tentado a envergonhar-se do evangelho ao planejar sua viagem para Roma? Porque o evangelho era identificado com um carpinteiro judeu que fora crucificado. Porque naquela época como ainda hoje os sábios do mundo nutriam desprezo pelo evangelho.

Porque o evangelho, centralizado na cruz de Cristo, era visto com desdém tanto pelos judeus como pelos gentios. Porque pelo evangelho Paulo já havia enfrentado muitas dificuldades. Porém, a despeito dessas e outras razões, Paulo pode afirmar, com entusiasmo: "Porque não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê" (Rm 1.16).

Hoje há três grupos bem distintos: Primeiro, aqueles que se envergonham do evangelho. Segundo, aqueles que são a vergonha do evangelho. Terceiro, aqueles que não se envergonham do evangelho. Em quais desses grupos você se enquadra? Qual tem sido o seu compromisso com a proclamação do evangelho?

Que Deus desperte sua igreja, para que como um exército poderoso, cheio do Espírito Santo, se levante para proclamar com fidelidade o evangelho da graça. Pregar outro evangelho ou sonegar o evangelho é um grave pecado; porém, anunciar o evangelho, é o maior de todos os privilégios!

Rev. Hernandes Dias Lopes
Por Wilmar Antunes

Aula 04 – JESUS, O MODELO IDEAL DE HUMILDADE




3º Trimestre_2013

Texto Básico: Filipenses 2:5-11

“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” (Fp 2:5)

INTRODUÇÃO

A encarnação de Cristo foi a maior demonstração de humildade. O Filho de Deus deixou o céu, a glória, o Seu trono, e se fez carne, fez-se homem, se encarnou. O eterno Filho de Deus não nasceu em um palácio. O Rei dos reis não nasceu num berço de ouro nem entrou no mundo por intermédio de uma família rica e opulenta; ao contrário, nasceu num berço pobre, numa família pobre, numa cidade pobre. Jesus nasceu numa manjedoura, cresceu numa carpintaria e morreu numa cruz. Ele não veio ao mundo para ser servido, mas para servir (Mc 10:45). Ele renunciou a Sua glória celestial. Ele tinha glória com o Pai antes que houvesse mundo (João 17:5). No entanto, voluntariamente deixou a companhia dos anjos e veio para ser perseguido e cuspido pelos homens. Do infinito sideral de eterno deleite, na própria presença do Pai, voluntariamente Ele desceu a este mundo de miséria a fim de armar a Sua tenda com os pecadores. Ele, em cuja presença os serafins cobriam o rosto, o objeto da mais solene adoração, voluntariamente desceu a este mundo, onde foi "... desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer" (Is 53:3). Jesus é o modelo ideal de humildade.

I. O FILHO DIVINO: O ESTADO ETERNO DA PRÉ-ENCARNAÇÃO (Fp 2:5,6)

“Se alguém não entendeu o que Paulo quis dizer quando falou de agir por humildade (Fp 2:3) e olhar primeiro para as preocupações dos outros (Fp 2:4), então Paulo esclareceu as suas palavras, dando um exemplo a seguir. Os crentes deveriam adotar a mesma atitude ou estrutura de pensamento que foi encontrado em Jesus Cristo, nosso Senhor”.

1. Ele deu o maior exemplo de humildade - “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” (Fp 2:5). Paulo faz passar diante dos olhos dos Filipenses o exemplo do Senhor Jesus Cristo.

Qual foi a atitude que Cristo manifestou? O que caracterizava seu comportamento em relação aos outros? O Senhor Jesus pensava sempre nos outros. Ele serviu aos pecadores, às meretrizes, aos cobradores de impostos, aos doentes, aos famintos, aos tristes e enlutados. Quando os Seus discípulos, no cenáculo, ainda alimentavam pensamentos soberbos, Ele pegou uma toalha e uma bacia e lavou os seus pés (João 13:1-13).

Certa feita, ao entrar numa cidade Ele tocou no corpo imundo de um leproso e na língua de um mundo. Ele Se preocupava com os homens loucos de quem ninguém mais conseguia aproximar-se. Ele aceitava convites para jantar nas casas de pecadores, publicanos, bem como fariseus e hipócritas. Jesus não evitava nenhuma classe de gente. Mulheres de má reputação chegaram a Ele sabendo que encontrariam compreensão, perdão, e também a ordem de arrependerem-se do mal.

Jesus tirava tempo de sua apertada agenda para falar com todos, respondendo perguntas, tirando dúvidas e mostrando o melhor caminho. Ele visitava as casas do povo, assistia casamentos, pescava com amigos, falava com crianças no Seu colo. Ele sempre parava no caminho para atender um chamado de ajuda. Em Jesus podemos ver todas as atitudes associadas com uma pessoa pobre de espírito: humildade, submissão, serviço e amor. Sem dúvida, Jesus é o modelo ideal de humildade.

2. Ele era igual a Deus. “Que, sendo em forma de Deus”(v.6). Quando lemos que Cristo Jesus subsistiu “em forma de Deus”, aprendemos que ele existiu desde a eternidade como Deus. Ele não é apenas semelhante a Deus, mas de fato é Deus, no melhor sentido da palavra.

No entanto, “não julgou como usurpação o ser igual a Deus”. É da máxima importância distinguir aqui entre igualdade pessoal com Deus e igualdade posicional. Quanto à sua Pessoa, Cristo sempre foi, é e há de ser igual a Deus. Era-lhe impossível abrir mão disso, mas igualdade posicional já é outra coisa. Desde a eternidade, Cristo era posicionalmente igual ao Pai, desfrutando as glórias do Céu. Ele não julgou, porém, que fosse necessário agarrar-se a essa posição a qualquer custo. Quando foi necessário redimir a humanidade perdida, ele abriu mão livremente de sua igualdade posicional com Deus, ou seja, os confortos e a alegria do Céu. “Não julgou” necessário agarrar-se a eles para sempre e sob qualquer circunstância.

Assim estava pronto para vir a este mundo e padecer a contradição dos pecadores contra ele mesmo. Ninguém jamais cuspiu em Deus Pai, tampouco foi ele agredido fisicamente ou crucificado. É neste sentido que o Pai é maior que o Filho; não é maior quanto à Sua Pessoa, e, sim, quanto à sua posição e à maneira em que viveu. João exprime esse pensamento: “Se me amásseis, alegrar-vos-íeis de que eu vá para o Pai, pois o Pai é maior do que eu” (João 14:28). Os discípulos deviam se alegrar com a noticia de que ele ia para o Céu. Enquanto viveu na terra, Jesus foi tratado cruelmente e por fim rejeitado. Vivera em circunstâncias muito inferiores às de seu Pai. Nesse sentido, o Pai lhe era superior. Quando voltou para o céu, porém, passou a ser igual ao Pai quanto às circunstâncias e à Pessoa deste.

3. Mas “não teve por usurpação ser igual a Deus” (v.6). Este texto descreve a posição que Cristo tinha em sua existência antes da criação do mundo, isto é, o seu estado pé-encarnado. Jesus Cristo era Deus. Tudo o que Deus é, Cristo é; a igualdade está em características essenciais e atributos divinos. Mas Jesus não teve como usurpação ser igual a Deus, antes colocou os seus direitos de lado por um tempo, a fim de se tornar humano. Quando Cristo nasceu, Deus tornou-se um homem. Jesus não era parte homem e parte Deus; ele era completamente humano e completamente divino. Cristo é a perfeita expressão de Deus na forma humana. Como um homem, Jesus estava sujeito ao lugar, ao tempo, e às outras limitações humanas. O que tornou a humanidade de Jesus excepcional foi o fato de não ter pecado. Ele não abandonou o seu poder eterno quando se tornou humano, mas deixou de lado a sua glória e os seus direitos. Em sua humanidade plena, podemos ver tudo aquilo que está relacionado ao caráter de Deus que pode ser transmitido em termos humanos.

II. O FILHO DO HOMEM: O ESTADO TEMPORAL DE CRISTO (Fp 2:7,8)

1. “Aniquilou-se a si mesmo “ (Fp 2:7). Diante dessa afirmação, surge logo a pergunta: “O Senhor Jesus se esvaziou em que sentido?”.

Devemos ter cuidado ao responder a essa pergunta. Muitas vezes, ao tentar definir esse esvaziamento, muitos acabam por roubar de Cristo os atributos da Divindade. Por exemplo, dizem alguns que o Senhor Jesus, quando andava aqui na Terra, não era onisciente nem onipotente; que ele não podia estar em todos os lugares ao mesmo tempo; que ele voluntariamente pôs à parte esses atributos da divindade quando entrou no mundo como homem. Uns dizem até que ele estava sujeito às mesmas limitações que os homens, que era passível de erro e que aceitava as opiniões e os mitos comuns de seus dias! Refutamos isso com veemência. O Senhor Jesus Cristo não pôs à parte nenhum dos seus atributos divinos quando veio a este mundo. Ele continuou a ser onisciente (sabendo tudo); continuou a ser onipotente (todo-poderoso); continuou a ser onipresente (presente em todas as partes ao mesmo tempo).

O que ele fez foi desfazer-se de sua posição de igualdade com Deus Pai e ocultou sua glória por baixo de um corpo de carne humana. A glória ainda estava lá, mas escondida, brilhando apenas em certas ocasiões, como, por exemplo, no monte da Transfiguração. Não houve um momento sequer, em toda a sua existência sobre a terra, em que ele ficasse sem os atributos da Divindade.

Portanto, é preciso ter muito cuidado ao explicar a frase: “Aniquilou-se a si mesmo”, ou, conforme a Revista e Atualizada, “a si mesmo se esvaziou”. O método mais seguro é deixar que as expressões que se seguem providenciem a explicação. Ele se esvaziou “assumindo a forma de servo, tornando-se semelhança de homens”(ARA). Ou seja, Ele se esvaziou, assumindo uma coisa que nunca teve antes: humanidade. Não pôs à parte sua divindade, e, sim, seu lugar nos céus, e isso ele fez apenas temporariamente.

“Assumindo a forma de servo”. Jesus “não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mt 20:28). O apóstolo Paulo exorta os cristãos de Filipos a manifestar o mesmo sentimento que havia em Cristo. Os argumentos cessariam se todos se mostrassem dispostos a assumir o lugar mais humilde.

2. Ele “humilhou-se a si mesmo” (Fp 2:8). O Filho de Deus não estava apenas pronto para deixar a glória dos céus. Ele esvaziou-se! Tomou a forma de servo! Fez-se Homem! E, também, “se humilhou”! Não havia profundidade a que ele não estivesse disposto a se rebaixar para salvar as almas perdidas. Bendito seja seu glorioso nome para sempre!.

3. Ele foi “obediente até a morte e morte de cruz” (Fp 2:8). Jesus Cristo serviu sacrificialmente e foi obediente até à morte e morte de cruz. Cristo se esvaziou e se humilhou quando se fez homem. Depois desceu mais um degrau nessa escalada da humilhação, quando se fez servo; mas desceu as profundezas da humilhação quando suportou a morte e morte de cruz. Por seu sacrifício, Ele transformou esse horrendo patíbulo de morte no símbolo mais glorioso do cristianismo (Gl 6:14).

Segundo Hernandes Dias Lopes, a cruz de Cristo é a grande ênfase de toda a Bíblia, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento (Ec 24:25-27). Dois quintos do Evangelho de Mateus são dedicados à última semana de Jesus em Jerusalém. Mais de três quintos do Evangelho de Marcos, um terço do Evangelho de Lucas e quase a metade do Evangelho de João dão a mesma ênfase.

O apóstolo João fala da crucificação de Cristo como "a hora" vital para a qual Cristo veio ao mundo e o Seu ministério foi exercido (João 2:4; 7:30; 8:20; 12:23; 12:27; 13:1; 17:1).

Cristo morreu para remover o pecado (1Pe 2:24; 2Co 5:21), satisfazer a justiça divina (Rm 3:24-26) e revelar o amor de Deus (João 3:16; 1João 4:10).

Concordo com o Rev. Hernandes Dias Lopes quando diz que a morte de Cristo foi dolorosíssima, ultrajante e maldita. Todavia, não devemos olhar a morte de Cristo na cruz apenas sob a perspectiva do sofrimento físico.

A grande questão é: por que Ele morreu na cruz? Cristo não foi para a cruz porque Judas O traiu por ganância, porque os sacerdotes O entregaram por inveja ou porque Pilatos O condenou por covardia. Ele foi para a cruz porque o Pai O entregou por amor e porque Ele a si mesmo se entregou por nós. Ele morreu pelos nossos pecados (1Co 15:3). Nós O crucificamos. Nós estávamos lá no Calvário não como plateia, mas como agentes da Sua crucificação.

A cruz de Cristo é a maior expressão do amor de Deus por nós e a mais intensa expressão da ira de Deus sobre o pecado. O pecado é horrendo aos olhos de Deus. A santa justiça de Deus exige a punição do pecado. O salário do pecado é a morte. Então, Deus num ato incompreensível de eterno amor, puniu o nosso pecado em Seu próprio Filho, para poupar-nos da morte eterna. Na cruz, Jesus bebeu sozinho o cálice amargo da ira de Deus contra o pecado.

Na cruz, Jesus foi desamparado para sermos aceitos. Ele não desceu da cruz para podermos subir ao céu. Ele se fez maldição na cruz para sermos benditos de Deus. Ele morreu a nossa morte para vivermos a Sua vida. Glórias sejam dadas ao seu glorioso Nome!!

III. A EXALTAÇÃO E CRISTO (Fp 2:9-11)
Cinco verdades devem ser declaradas sobre a exaltação de Cristo: Em primeiro lugar, a exaltação de Cristo é obra de Deus (Fp 2:9); Em segundo lugar, a exaltação de Cristo é uma exaltação incomparável (2:9); Em terceiro lugar, a exaltação de Cristo é uma exaltação que exige rendição de todos (2:10); Em quarto lugar, a exaltação de Cristo é uma exaltação proclamada universalmente (2:11); Em quinto lugar, a exaltação de Cristo é uma exaltação que tem um propósito estabelecido (2:11).

1. “Deus o exaltou soberanamente” (Fp 2:9). Jesus Cristo se humilhou, mas foi exaltado, e essa exaltação lhe foi dada pelo Pai. O caminho da exaltação passa pelo vaie da humilhação; a estrada para a coroação passa pela cruz. Deus exalta aqueles que se humilham (Mt 23:33; Lc 14:11; 18:14; Tg 4:10; 1Pe 5:6). Foi por causa do sofrimento da morte que essa recompensa lhe foi dada (Hb 1:3; 2:9; 12:2).

Deus Pai não deixou seu Filho na sepultura, mas O levantou da morte, O levou de volta ao céu e O glorificou (At 2:33; Hb 1:3). Deus Pai deu a Jesus "toda autoridade no Céu e na Terra" (Mt 28:18). Deu a Ele autoridade para julgar (João 3:27) e O fez Senhor de vivos e de mortos (Rm 14:9), fazendo-O assentar à sua destra, acima de todo principado e potestade, constituindo-O cabeça de toda a Igreja (Ef 1:20-22). Fica claro que essa elevação de Jesus não foi a restituição da natureza divina, porque Ele jamais a perdeu, mas foi a restituição da glória eterna que tinha com o Pai antes que houvesse mundo, da qual voluntariamente havia se despojado (João 17:5,24).

Porque Jesus se humilhou, Ele foi exaltado. Jesus mesmo é a suprema ilustração de Sua própria afirmação: "... todo o que se exalta será humilhado: mas o que se humilha será exaltado" (Lc 18:1,4b). Os homens cuspiram nEle, mas Deus O exaltou. Os homens Lhe deram nomes insultuosos, mas o Pai Lhe deu o nome que está acima de todo nome.

2. “Dobre-se todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra” (Fp 2:10). Deus Pai estava tão contente com a obra redentora de Cristo que determinou que todo joelho haverá de se dobrar perante Ele – dos seres “que estão nos céus, na terra e debaixo da terra”. Isso não quer dizer que todas as criaturas serão salvas. Os que não dobram o joelho perante Cristo agora por livre vontade serão obrigados a fazê-lo um Dia. Os que não querem ser reconciliados com Ele na era da graça serão subjugados no Dia do juízo.

A expressão “nos céus” refere-se aos anjos; “na terra” significa toda a humanidade; “debaixo da terra” refere-se ao mundo dos mortos – possivelmente as pessoas não salvas que morreram ou os demônios. Aqueles que amam a Jesus se dobrarão em adoração e reverência; aqueles que se recusaram a reconhecê-lo se dobrarão em submissão e medo (ler Ef 4:9,10; Ap 5:13). Isto ocorrerá na segunda vinda de Jesus, quando as forças do mal serão completamente derrotadas e Deus formará um novo Céu e uma nova Terra (Ap 19:20,21; 21:1).

3. “Toda língua confesse” (v.11). Toda língua confessará a verdade básica do cristianismo:Jesus Cristo é Senhor. Ele é o Rei dos reis, o Senhor dos senhores, o Todo-poderoso Deus, diante de quem os poderosos deste mundo vão ter de se curvar e confessar que Ele é o Senhor. Aqueles que zombaram dEle, vão ter de confessar que Ele é o Senhor. Aqueles que O negaram e nEle não quiseram crer, vão ter de admitir e confessar que Ele é Senhor. Essa confissão será pública e universal. Todo o Universo vai ter de se curvar diante daquele que se humilhou, mas foi exaltado sobremaneira!

Isso não significa, obviamente, que todas as pessoas serão salvas. Somente os que agora reconhecem que Jesus é o Senhor e O confessam como tal serão salvos (Rm 10:9). Entretanto, na segunda vinda de Cristo, nenhuma língua ficará silenciosa, nenhum joelho ficará sem se dobrar. Todas as criaturas e toda a criação reconhecerão que Jesus é o Senhor (Fp 2:11; Ap 5:13).

É válido ressaltar que esses versículos foram introduzidos em razão de um pequeno problema na igreja de Filipos. Não era ideia de Paulo no inicio escrever um tratado sobre o Senhor. Pelo contrário, ele queria apenas corrigir o egoísmo e o espírito de partidarismo entre os santos. Para curar essa condição, é preciso ser governado pela mente de Cristo. Em todas as situações da vida, Paulo apresenta o Senhor Jesus como solução. Devemos fazer o mesmo!

CONCLUSÃO

Entre o povo de Deus, a humildade é um imperativo, pois "Deus escarnece dos escarnecedores, mas dá graça aos humildes" (Pv 3:34). Tiago diz que Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes (Tg 4:6), e o apóstolo Pedro ordena: "Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte" (1Pe 5:6). A humildade deve ser a marca do cristão, pois seu Senhor e Mestre foi "... manso e humilde de coração" (Mt 11:29). Jesus dizia aos discípulos que maior é o que serve e que Ele mesmo veio não para ser servido, mas para servir (Mc 10:45). Alguém ainda tem dúvida de que Jesus é o modelo ideal de humildade?


Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD – Assembleia de Deus – Ministério Bela Vista. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com