Lição 05 - A travessia do mar vermelho
INTRODUÇÃO
I. A TRAVESSIA DO MAR
II. O CÂNTICO DE MOISÉS
III. A PROTEÇÃO E O CUIDADO DE DEUS COM SEU POVO
CONCLUSÃO
MAR VERMELHO
Ao contrário de seu nome, este mar tem uma cor tão azul quanto qualquer outra parte da superfície do oceano. A origem da palavra “vermelho” neste nome é incerta. Há várias possibilidades: (1) O reflexo das montanhas avermelhadas de granito na superfície que cerca partes do mar. (2) A pele cor de cobre dos edomitas, himiaritas e fenícios que certa vez habitaram áreas ao longo de suas praias. (3) Os corais avermelhados que podem ser encontrados de suas praias.
O mar Vermelho em si tem cerca de 2.400 quilômetros de comprimento e uma largura média de 240 quilômetros. Na extremidade norte ele termina em uma formação em “Y” – cada ramificação formando um golfo. A ponta oriental tem cerca de 160 quilômetros de comprimento, e é conhecida como o golfo de Ácaba e se junta ao Arabá (vale que leva ao mar Morto). A Arábia Saudita faz fronteira com ele a leste, e com a península do Sinai a oeste. Na sua extremidade norte ficava a cidade de Elate, que agora está passando por um desenvolvimento e uma modernização promovidos pelo estado de Israel.
É um terminal de um oleoduto de petróleo, e um ancoradouro para cargas pesadas. Na margem próxima a Eziom-Geber, a alguns quilômetros a leste, em Arab Jordão, estão as ruínas arqueológicas do porto de Salomão. Elate e Eziom-Geber eram cidades portuárias para os navios de Salomão (1 Rs 9.26).
A ponta ocidental (com aprox. 288 quilômetros de comprimento por 32 quilômetros de largura) é conhecida como o golfo de Suez, e forma a extremidade sul para o canal de Suez. Nos tempos pré-históricos ele se estendia muito além ao norte e provavelmente incluía o que é agora conhecido como o lago Timsah e os lagos Amargos. As praias de ambos os lagos abundam em juncos e podem ser responsáveis pelo termo hebraico yam suph, frequentemente traduzido como “mar de juncos”.
O mar foi atravessado pelos israelitas sob a liderança de Moisés (Êx 14.15ss.). É bem possível que o ponto da travessia tenha agora sido coberto pelas areias que estão em constante deslocamento. A opinião de muitos estudiosos, porém, é que o mar Vermelho atravessado pelos israelitas tenha sido o golfo de Suez, mas provavelmente nas redondezas dos lagos Amargos para o qual o golfo então se estendia. Atualmente, um vento forte sopra do norte para o sul durante aproximadamente nove meses do ano. Portanto, o vento oriental que dividiu o mar para Moisés era incomum, e deve ser verdadeiramente considerado como um ato de Deus (Êx 14.21).
Extraído do Dicionário Bíblico Wycliffe, editado pela CPAD. P/ Pr. Luis Fernando de Souza.
I. A TRAVESSIA DO MAR
II. O CÂNTICO DE MOISÉS
III. A PROTEÇÃO E O CUIDADO DE DEUS COM SEU POVO
CONCLUSÃO
MAR VERMELHO
Ao contrário de seu nome, este mar tem uma cor tão azul quanto qualquer outra parte da superfície do oceano. A origem da palavra “vermelho” neste nome é incerta. Há várias possibilidades: (1) O reflexo das montanhas avermelhadas de granito na superfície que cerca partes do mar. (2) A pele cor de cobre dos edomitas, himiaritas e fenícios que certa vez habitaram áreas ao longo de suas praias. (3) Os corais avermelhados que podem ser encontrados de suas praias.
O mar Vermelho em si tem cerca de 2.400 quilômetros de comprimento e uma largura média de 240 quilômetros. Na extremidade norte ele termina em uma formação em “Y” – cada ramificação formando um golfo. A ponta oriental tem cerca de 160 quilômetros de comprimento, e é conhecida como o golfo de Ácaba e se junta ao Arabá (vale que leva ao mar Morto). A Arábia Saudita faz fronteira com ele a leste, e com a península do Sinai a oeste. Na sua extremidade norte ficava a cidade de Elate, que agora está passando por um desenvolvimento e uma modernização promovidos pelo estado de Israel.
É um terminal de um oleoduto de petróleo, e um ancoradouro para cargas pesadas. Na margem próxima a Eziom-Geber, a alguns quilômetros a leste, em Arab Jordão, estão as ruínas arqueológicas do porto de Salomão. Elate e Eziom-Geber eram cidades portuárias para os navios de Salomão (1 Rs 9.26).
A ponta ocidental (com aprox. 288 quilômetros de comprimento por 32 quilômetros de largura) é conhecida como o golfo de Suez, e forma a extremidade sul para o canal de Suez. Nos tempos pré-históricos ele se estendia muito além ao norte e provavelmente incluía o que é agora conhecido como o lago Timsah e os lagos Amargos. As praias de ambos os lagos abundam em juncos e podem ser responsáveis pelo termo hebraico yam suph, frequentemente traduzido como “mar de juncos”.
O mar foi atravessado pelos israelitas sob a liderança de Moisés (Êx 14.15ss.). É bem possível que o ponto da travessia tenha agora sido coberto pelas areias que estão em constante deslocamento. A opinião de muitos estudiosos, porém, é que o mar Vermelho atravessado pelos israelitas tenha sido o golfo de Suez, mas provavelmente nas redondezas dos lagos Amargos para o qual o golfo então se estendia. Atualmente, um vento forte sopra do norte para o sul durante aproximadamente nove meses do ano. Portanto, o vento oriental que dividiu o mar para Moisés era incomum, e deve ser verdadeiramente considerado como um ato de Deus (Êx 14.21).
Extraído do Dicionário Bíblico Wycliffe, editado pela CPAD. P/ Pr. Luis Fernando de Souza.