Jesus Cristo tomou o nosso lugar




O Pastor H.M.S. Richards conta uma pequena história de quando era garoto. Ele diz que gostava de pular a cerca e colher as maçãs do vizinho.

Um dia a mãe o chamou e mostrando-lhe uma vara verde, disse:

- Você está vendo esta vara verde?

– Sim, mãe.

– Se você colher mais uma maçã do vizinho, vou castigá-lo cinco vezes com esta vara, entendeu?

– Sim, mãe.

Os dias passaram. As maçãs estavam cada dia mais vermelhas e o menino não conseguiu resistir à tentação. Pulou a cerca e comeu maçãs até ficar satisfeito. O que ele não podia esperar era que ao voltar para casa a mãe estivesse esperando-o com a vara verde na mão. Tremeu. Sabia o que iria acontecer. Quase sem pensar suplicou:

– Mãe, me perdoe.

– Não, filho – disse a mãe – eu fiz uma promessa e terei que cumpri-la.

– Mãe, por favor, eu prometo que nunca mais tornarei a fazer isso.

– Não posso filho, você terá que receber o castigo.

– Por favor mãe, por favor – continuou suplicando com olhos lacrimejantes.

Que mãe pode ficar insensível vendo o filho amado suplicando perdão?

Ela tomou entre as suas, as mãos do filho e perguntou:

– Você não quer receber o castigo?

– Não, mãe.

– Então, só existe uma saída meu filho.

– Qual é?

A mãe estendeu a vara para ele e disse:

– Segura a vara meu filho. Em lugar de eu castigar você com esta vara você vai me castigar. O castigo tem que se cumprir, porque a falta existiu. Você não quer receber o castigo, mas eu o amo tanto que estou disposta a receber o castigo por você.

"Até aquele momento eu tinha chorado com os olhos – contou Richards – naquele momento eu comecei a chorar com o coração. Como teria coragem de bater na minha mãe por um erro que eu havia cometido?"

Você entendeu a mensagem?

É isso que acontece entre Deus e nós quando, depois de pecar, suplicamos perdão. Ele olha com amor para nós e diz:

– Filho, você pecou e merece a morte, mas você não quer morrer. Então, só resta uma saída, Meu filho.

– Qual é? – perguntamos ansiosos.

– Em lugar de você morrer pelo pecado que cometeu, estou disposto a sofrer a consequência de seu erro – responde Ele com sua voz mansa.

Richards não teve coragem de castigar sua mãe por um erro que ele tinha cometido. Mas nós tivemos coragem de crucificar o Senhor Jesus na cruz do calvário. Continuamos crucificando-O cada dia com as nossas atitudes. E Ele não diz nada. Como um cordeiro é levado ao matadouro e como ovelha muda diante dos seus tosquiadores, não abre a boca, não reclama, não exige direitos, não pensa em justiça. Apenas morre, morre lentamente consumido pelas chamas de um amor misterioso, incompreensível, infinito.

Jesus trocou de lugar conosco, assumiu nossa culpa, sofreu por nós, levou nosso pecado no seu corpo, carregou a nossa cruz, substituiu-nos. Não existe maior amor que esse: dar a vida pelo outro. Sua morte matou a morte que deveríamos enfrentar.

Você tem a certeza de que Jesus é o salvador totalmente suficiente para garantir vida aqui e após a morte?

Corra para aos braços de Jesus dizendo: "Senhor, porque me amas tanto? Estou aqui e te entrego a minha vida, ou o que resta dela. Te entrego meu coração manchado de egoísmo. Toma-o, Senhor, e transforma-o."

Jesus Cristo é suficiente para resolver o problema da morte. Na verdade, ele é o único que pode resolver isso.



Por Litrazini
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MUDANÇA DE PLANOS




“Jacó, porém, ficou só; e lutou com ele um homem… E disse: Deixa-me ir… Porém ele(Jacó) disse: Não te deixarei ir, se não me abençoares… Então disse: Não te chamarás mais Jacó, mas Israel; pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens, e prevaleceste… E chamou Jacó o nome daquele lugar Peniel, porque dizia: Tenho visto a Deus face a face, e a minha alma foi salva” (Gênesis 32.24,26,28,30)

Não há dúvidas de que Jacó aprendeu uma inesquecível lição em Peniel quando Deus o quebrantou enquanto fazia seus planos, deixando o Senhor fora deles. Deus lhe mostrou que Ele não poderia ser descartado. Seu amor e propósitos não O permitem deixar que continuemos com os projetos de nosso coração, colocando-O à margem. Quebrantado depois daquela noite, Jacó afirma: “Tenho visto a Deus face a face”. Ele realmente aprendeu a lição, mas não estava apto para colocá-la em prática.

É interessante notar que, embora Jacó tivesse recebido um novo nome, quando perguntou o do Senhor, Este não lhe respondeu. Mas o Senhor falou Seu Nome a Abraão e a Isaque, e Se fez conhecido como Deus Todo-poderoso.

Jacó não soube Seu Nome naquela ocasião, mas Deus o abençoou ali.

Jacó partiu e se estabeleceu em Salém e, ao invés de prosseguir em conhecer o Deus com o qual se encontrara, o patriarca não conseguiu tirar proveito da lição que aprendera. Ela não se tornou algo real no cotidiano dele até que Deus mudou todo o cenário.

A vida de Jacó se descontrolou inteiramente, forçando uma mudança imediata para Betel, onde Deus apareceu e, finalmente, lhe revelou Seu nome.

Só ali, em Betel, foi que Jacó começou a entender Deus. Tudo o que havia planejado passou a dar errado. Débora morreu, Raquel morreu, José foi levado para o Egito, a fome veio sobre todo o mundo, e o vemos no fim adorando a Deus. Tudo o que havia nele de Jacó (do velho homem) se fora; agora Israel (o novo homem) se manifestava.

Jacó havia passado por um processo radical de transformação, seu coração estava cheio com os pensamentos de Deus, e sua vida serve de exemplo até hoje.

Porém, tudo começou quando ele decidiu afastar Deus de seus planos e projetos. Mas o amor de Deus, que jamais desiste dos Seus, precisou reorganizar as coisas para o bem eterno de seu filho insensato. Isso foi doloroso, porque o coração dele estava muito duro e obstinado.



E você? Onde está Deus em sua vida, em seus projetos, em seu cotidiano? 


Qual o estado do seu coração?

Deus não desiste de você, mas até onde Ele terá de ir para o seu bem eterno?


Extraído do Devocional Boa Semente

por Wilmar


Desenvolva a resiliência




E também nos alegramos nos sofrimentos, pois sabemos que os sofrimentos produzem a paciência, a paciência traz a aprovação de Deus, e essa aprovação cria a esperança (Rm 5.3,4, NTLH).

Desse texto, podemos extrair o seguinte ensinamento do apóstolo Paulo: se dependermos de Deus e soubermos administrar os momentos de adversidades, conquistaremos virtudes importantes para o nosso viver, como a paciência, a experiência e a esperança, e seremos exemplo, estímulo e bênção para outras pessoas.

Essa é uma grande verdade, pois estamos sujeitos a enfrentar circunstâncias difíceis, dolorosas e por vezes traumáticas, situações que, infelizmente, causam desequilíbrio emocional a muitas pessoas. A maioria destas, por não saber lidar com as dificuldades, desiste de viver, comete suicídio ou permite que sua vida fique paralisada.

As pessoas resilientes têm mais facilidade para suportar o sofrimento porque nos momentos de adversidade não perdem a esperança, o otimismo, a fé e a coragem, virtudes que as mantêm mais saudáveis mental e emocionalmente. Elas se tornam mais fortes após vivenciarem situações traumáticas. Leia o que está escrito em Filipenses 4.12,13.

Os que têm essas características desenvolvem uma postura que demonstra energia, entusiasmo, domínio próprio e autoconfiança. Reconhecem que o ser humano está sujeito a enfrentar adversidades em sua trajetória.

Jesus Cristo nos ensinou a sermos resilientes, conforme lemos em João 16.33 (NTLH): Eu digo isso para que, por estarem unidos comigo, vocês tenham paz. No mundo vocês vão sofrer; mas tenham coragem. Eu venci o mundo.

Nesse texto, o Senhor destaca que a paz e a coragem geram em nós uma grande vontade de viver e de superar todos os reveses, pois elas são sentimentos essenciais para vencermos o medo, a insegurança e o desânimo.

Em geral, a resiliência depende de algumas condições psicológicas internas e externas.

Resilientes são pessoas otimistas e positivas, que assumem as suas responsabilidades, prezam a autonomia, estabelecem vínculos sociais e familiares construtivos e são flexíveis no que diz respeito à mudança de posicionamentos, sentimentos e pensamentos.

O âmbito das condições externas estão as relações que promovem suporte afetivo, material, acolhimento e cumplicidade. Pessoas assim estão abertas para o novo e aprendem a vivenciar a lei do desapego.

O mundo é dos fortes. Podemos considerar como fortes aqueles que dependem de Deus, que creem que com fé, coragem, otimismo, confiança e esperança superarão os obstáculos, aprenderão a recomeçar e não desistirão de seus objetivos. Indivíduos assim sabem o desígnio do Senhor para sua vida.Quanto maior for nossa resiliência, maiores serão as condições para o nosso desenvolvimento pessoal, profissional, espiritual e material. Por isso, não se deixe abater pelo desânimo. Tenha sua fé firmada nas promessas de Deus e não abra mão dos princípios em Sua Palavra.

Haja o que houver, seja fiel e leal ao Senhor, pois com Ele somos mais do que vencedores!


Prª Elizete Malafaia Por Litrazini 
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O Perfume que atraiu a presença de Deus veio de você?




Geralmente a presença de Deus é intensa em nossas salas de oração e nas igrejas, mas dez minutos depois de sairmos de lá, a presença nos deixou. Você está frustrado com esse proces­so?

O segredo pode ser que o perfume que atraiu a presença dele não veio de você. Você está desfrutando do perfume de outra pessoa? Talvez seja por isso que você não tenha nada para levar para casa quando sai do culto.

Se você estiver simplesmente desfrutando do perfume dos outros, nunca saberá de quem é o quebrantamento que deixou o perfume na sala. Eu posso lhe dizer o seguinte: A presença manifesta de Deus somente vai para casa com aquele cujo quebrantamento o atraiu.

Quando Maria voltou para casa depois que quebrou seu jarro de alabastro de quebrantamento sobre Jesus, ela ainda tinha o aroma o Senhor. Quando se levantou na manhã seguin­te, ainda tinha o perfume dele.

Você está desesperado pelo tipo de encontro com Deus que permanece com você? Esta é a chave: você tem de que­brar o seu jarro de alabastro. Ele não vai quebrá-lo para você; você tem de quebrá-lo.

Maria sacrificou o futuro dela por causa desse presen­te especial. O que você daria para ficar saturado da presen­ça dele por trinta segundos? Ê o momento de quebrar o seu jarro de alabastro.

Se não lhe custar nada, então o quebrantamento foi de outra pessoa. A adoração que não lhe custa nada é momen­tânea, mas a adoração que custa algo, fica com você.

Maria está à porta, carregando o seu jarro de alabastro...

O cego Bartimeu sente o cheiro da poeira e ouve o clamor de uma outra multidão vindo. É nesse dia que ele recebe a sua visão e vê ao seu Salvador?

Isaías está entrando no templo depois da morte do Rei Uzias...

Moisés está perto do fim de seus primeiros quaren­ta anos no deserto, e uma sarça, logo ali na curva, está queimando com um fogo que, curiosamente, não a con­some...

Talvez a fama desses heróis bíblicos esteja intimidando você. Ou então tenha vontade de dizer:

"Estou muito fraco para perseguir qualquer um.


Deixe Deus em paz."

Lembre-se de que o clamor de fraqueza de um bebê pode acessar a força do Pai mais rápido do que a velocidade da luz. Se você nunca o perseguir, nunca o agarrará.

Zaqueu está para subir na árvore do destino. Ele não tem idéia de que sua riqueza terrena seria reduzida, antes mesmo da hora da refeição da noite, nem sabia que a sua riqueza espiritual iria atingir proporções cósmicas, quando ele se despe de seu orgulho e sobe em uma árvore para encontrar o seu Mestre.

É tempo de deixar de lado o orgulho de nossa posição e subir na árvore do destino. Não podemos nos atrasar para o nosso jantar divino no qual nos encontraremos com o Deus de nossos sonhos.



Você está desesperado por Deus? É tempo de abando­nar tudo que o deixa cego e oprimido na poeira de sua po­breza espiritual. Jogue fora o disfarce dos julgamentos e opiniões religiosas dos homens. Siga os passos de Bartimeu. Levante-se e abandone para sempre o fedor de uma vida de mendicância pela ajuda e aprovação do homem.

O quebrantamento terreno cria a abertura divina. Quan­do as fontes das grandes profundezas jorram, as compor­tas do céu se abrem: "... nesse mesmo dia todas as fontes das grandes profundezas jorraram, e as comportas do céu se abriram".' É como se eu pudesse ouvir o barulho das comportas do céu sendo abertas. É tempo de liberar o cla­mor que Deus não rejeita:

— Pai, eu quero a ti!


Extraído do livro Os Descobridores de Deus de Tommy Tenney
Por Wilmar Antunes

AS QUATRO FALHAS ESPIRITUAIS




Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não des­truídos... 2 CORÍNTIOS 4:8, 9

O que a vida cristã não é. 


Existem quatro concepções errôneas sobre a espiritualidade e a maturidade cristã que simplesmente não são à prova d'água.

Advertência: 
Elas podem ser uma surpresa para você, talvez até um choque; portanto, fique firme.

Primeira Falha: 
Por ser cristão, todos os seus problemas serão resolvidos.

Prestamos um grande desserviço a um in­crédulo quando o fisgamos com a frase: "Venha a Cristo e todos os seus problemas vão acabar". A Bíblia nunca diz isso. Ela promete que seremos novas criaturas, garante que teremos um destino seguro, mas não pressupõe uma desci­da suave ladeira abaixo uma vez que Cristo entre na vida da pessoa. De fato, em alguns casos os problemas aumen­tam e a estrada fica mais difícil!

Segunda Falha: 
Todos os problemas que terá de enfrentar estão mencionados na Bíblia.

Não estão. É bem pouco sábio fazermos declarações amplas, abrangentes, em relação a pontos sobre os quais as Escrituras não falam. Muitas ve­zes não encontramos uma resposta explícita na Escritura para o nosso problema específico. Nessas ocasiões, somos forçados a andar pela fé, confiando no Senhor para mos­trar-nos o próximo passo conforme necessário.

A Bíblia simplesmente não oferece uma resposta específica para cada problema da vida.

Terceira Falha: 
Se você está tendo problemas é porque lhe falta espiritualidade.

Não é triste que essa ideia seja anunciada em muitos lugares hoje?

A existência de um problema simplesmente mostra que você é humano!

Todos temos problemas e você não deixa de ser espiri­tual porque luta com um dilema. Na verdade, muitos dos homens e mulheres mais espirituais que conheço enfrentaram alguns dos mais difíceis problemas que a vida oferece.

Pense em Jó e no seu sofrimento. Ele não tinha uma resposta. Ele não compreendia o porque. Seus conselheiros, com suas declarações rígidas e precipitadas, estavam total­mente enganados; eles também não sabiam as respostas. Embora Jó fosse espiritual, tinha problemas enormes.

Quarta Falha: 
A exposição a ensinamentos bíblicos sólidos resolve automaticamente os problemas.

A instrução bíblica por si só não resulta em soluções instantâneas dos problemas. Por mais confiável que seja o ensino, ou quão talentoso o professor, a declaração da verdade não proporciona a re­moção das dificuldades.

Pense nas Escrituras como um mapa absolutamente exa­to. O mapa lhe diz como chegar a um determinado desti­no. Mas o fato de apenas olhar um mapa não irá transportá-lo automaticamente ao Arizona, à Inglaterra ou ao Peru. Para chegar a esses lugares você terá de se esforçar... pagar o preço... arranjar tempo para a viagem... permanecer nela até chegar ao destino.

O mesmo acontece na vida cristã. O mapa de Deus é confiável e está disponível. Ele também é claro e direto. Não há, porém, nenhum artifício em suas páginas que en­vie automaticamente o leitor ao seu destino por meio de um tapete mágico.

Extraído do livro PERSEVERANÇA de Charles Swindoll
Por Litrazini:
Postado Por Wilmar Antunes



DEUS QUER UM POVO SANTO




Ao entrar em uma aliança com o povo no Monte Sinai, Deus declarou: “Vós me sereis... nação santa” (Enx.19.6).

Adão e Eva andavam no mesmo jardim que Deus, e falavam com ele. Mas logo pecaram e perderam esta convivência especial; Foram expulsos do jardim do Éden, ­separados de Deus,­ o que foi a morte espiritual que Deus havia prometido como consequência do pecado “O Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden para lavrar a terra. E havendo lançado fora...”Gn. 3:23-24.

Povo sem santidade não podia permanecer na presença do santo Deus. Depois que gerações de pecadores morreram num mundo corrompido, Deus escolheu os descendentes de Abraão para ser um povo santo. Ele os separou da má influência dos senhores egípcios e preparou uma terra onde poderiam habitar livres da corrupção dos povos idólatras. Ele até mesmo lhes deu uma lei especial, que ressaltava a distinção entre o puro e o impuro.

Deus explicou a necessidade da pureza deles quando lhes deu essa lei: "Eu sou o Senhor, vosso Deus; portanto, vós vos consagrareis e sereis santos, porque eu sou santo. . . Eu sou o Senhor, que vos faço subir da terra do Egito, para que eu seja vosso Deus; portanto, vós sereis santos, porque eu sou santo" Lv. 11:44-45.

Contudo, o povo que Deus havia selecionado excepcionalmente e resgatado não permaneceu santo.

Os israelitas repetidamente exibiram seu pecado aos olhos de Deus. Ele às vezes avisou que poderia entrar no meio da congregação pecaminosa e destruir o povo “Então disse o Senhor a Moisés: Levantai-vos do meio desta congregação, para que eu, num momento, a possa consumir. Então caíram com o rosto em terra”. Nm.16:44-45.

Por quê? Simplesmente porque não pode haver comunhão entre a santidade de Deus e a impureza do homem. O homem tem que ser purificado, ou morrerá, confira:

No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi também ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e o seu séquito enchia o templo. Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas; com duas cobriam os seus rostos, e com duas cobriam os seus pés, e com duas voavam. E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.E os umbrais das portas se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça. Então disse eu: Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos. Porém um dos serafins voou para mim, trazendo na sua mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; E com a brasa tocou a minha boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniqüidade foi tirada, e expiado o teu pecado. (Isaías 6:1-7)

Deus ainda quer um povo santo, e providenciou, através de Cristo, o meio de purificar os pecadores para servirem-no.

Os cristãos são o povo santo de Deus “Vós também, quais pedras vivas, sois edificados como casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, aceitáveis a Deus por Jesus Cristo. Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;”1 Pe.2:5,9.

Aqueles que se dizem ser seguidores de Jesus deverão conduzir-se como um povo santificado e purificado da impureza do mundo.

Deus nos disciplina para que possamos participar de sua santidade: “É para disciplina que suportais correção; Deus vos trata como a filhos. Pois que filho há a quem o pai não corrige?... Aqueles (nossos pais), na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia, mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade” Hb.12.7,10.

Quando se busca a Deus e a santificação, ele opera maravilhas na nossa vida, pois a santificação é parte fundamental do caráter de Cristo na vida dos cristãos.“Pois esta é a vontade de Deus, a vossa santificação” (1Ts.4.3) Tudo o mais é secundário para Deus. Ele está mais interessando no nosso caráter antes da carreira, e nossa maturidade antes do ministério.

Deus está mais interessado na pureza da igreja do que no seu crescimento, porque a pureza da igreja é um pré requisito essencial para que ela cresça.


Por Litrazini
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A ORIGEM DOS CALENDÁRIOS




"Quando teve início a Era Cristã? E qual a origem dos calendários, mormente do nosso?"

"Era" é um acontecimento marcante, que serve de partida de um sistema cronológico. No que tange à Era Cristã, ela teve início no nascimento de Jesus Cristo. É comumente escrita em forma abreviada "AD"do latim "Anno Domini" que signifi­ca Ano do Senhor. Para as datas antes do nascimento de Jesus, usa-se a abreviatura "AC" que se refere às palavras Antes de Cristo.

A contagem do tempo que vai de Adão a Cristo é feita no sentido regressivo, isto é, o cômputo de Cristo para Adão. Noutras palavras, partindo de Adão para Cristo, os anos diminuem até chegar à Era Cristã, portanto de Cristo para Adão (o normal), os anos aumentam. É que Jesus é o centro de tudo, e também do marco divi­sório e central do tempo.

Quando Jesus nasceu, o Império Roma­no dominava o mundo. Os romanos datavam seus acontecimentos tomando por base o ano da fundação de Roma: o ano 753 antes de Cristo. Para os romanos, esse ano era o "1 AUC". As iniciais "AUC" são três palavras latinas "Anno Urbis Conditae" que significam: "O ano em que a cida­de foi fundada". A alusão é à cidade de Ro­ma. A era romana começa em 1 AUC.

A palavra calendário vem do latim "calenda" primeiro dia de cada mês entre os romanos. Seu uso é tão antigo quanto a própria humanidade. Ao que se sabe, os primeiros povos a usarem calendário foram os egípcios. Há calendários diversos.

O Calendário romano. Foi organizado por Rômulo, que, segundo a história, foi o primeiro rei de Roma, então cidade-reino. Reinou em 753-715 a.C. Esse calendário tinha dez meses de trinta dias. Numa Pompílio, o sucessor de Rômulo, reformou-o, acrescentando-lhe dois meses, passando o a-no então a ter 355 dias.

O Calendário Juliano. Júlio César refor­mou o Calendário romano em 46 a.C. atra­vés de seu astrônomo, Sosignes de Alexan­dria. A partir de então, esse calendário passou a chamar-se juliano. César come­teu um pequeno erro, ao considerar o ano solar como tendo 365 dias e 6 horas, quan­do ele tem 365 dias, 5 horas e 49 minutos. Esses minutos acumulados anualmente, somaram 10 dias em 1582, o que motivou o papa Gregório XII a reformar outra vez o calendário. Falaremos desse calendário mais adiante.

O Calendário de Dionísio. Em 526 d.C, o imperador romano do Oriente, Justiano I, decidiu organizar um calendário original partindo do ano do nascimento de Jesus. A tarefa foi entregue ao abade dominicano Dionysius Exigiuus, que fixou o ano 1 d.C, isto é, o ano 1 da Era Cristã. Como mais tarde ficou comprovado, ele devia ter fixado o ano 1 d.C. cinco anos antes, isto é, em 749 AUC, e não 753. Seu erro foi um atraso de 5 anos na fixação do ano 1 da Era Cris­tã. Uma vez concluído, esse calendário passou a ser adotado em todo o mundo onde quer que o cristianismo se pregava.

Tempos depois, os doutos na matéria encontraram erros no calendário de Dionísio. Davis, citando o historiador judeu Flávio Josefo, mostra que Herodes mor­reu depois do nascimento de Jesus, logo o calendário de Dionísio está errado quan­do afirma que Jesus nasceu em 753 ÂUC. Se Herodes morreu em 750, então Jesus nasceu em 749 AUC, isto é, quatro a-nos antes do ano 1 da Era Cristã (?). No­temos que de 753 a 749 há quatro anos, e não cinco como parece à primeira vista, por causa dos meses que ultrapassaram de quatro anos. Conforme os estudos dos eru­ditos, arrendonda-se o número de anos para cinco, para facilidade de cálculo.

Eis aí a razão por que livros e publica­ções em geral afirmam que Jesus nasceu em "5 a.C", isto é, 5 anos antes da Era Cristã, o que é um contra-senso se não houver uma explicação. Como poderia Je­sus nascer 5 anos antes do seu nascimento? A explicação já demos acima. E, por qual razão perpetuou-se o erro em vez de corri­gi-lo? É que uma vez descoberto o erro (um atraso de cinco anos), sua correção no ca­lendário acarretaria problemas seríssimos nas atividades humanas. Portanto, as da­tas atuais estão atrasadas quase 5 anos.

O Calendário gregoriano. Em 1582 o papa Gregório XIII aconselhado pelo astrô­nomo Calabrês Líbio, alterou num ponto o calendário de Dionísio. Gregório tirou 10 dias do ano 1582 a fim de corrigir a diferen­ça de dias devido ao acúmulo de minutos a partir de 46 a.C. quando César reformulou o calendário. Por causa dessa pequena alteração o calendário atual é denominado gregoriano. A Grécia e a Turquia ainda observam o Calendário juliano, o qual está 13 dias adiante em relação ao nosso.

As datas exatas do nascimento e morte de Jesus não se sabe com precisão. O que se tem é apenas uma ideia aproximada. A primeira comemoração do Natal de Jesus em 25 de dezembro deu-se em 325, em Ro­ma, mediante o imperador Constantino. Até hoje a Igreja Ortodoxa observa o Natal em 6 de janeiro, e os armenianos em 19 de janeiro. A data não importa muito, e sim o propósito e o espírito da comemoração.

As divisões do tempo:

1. O dia. Entre os judeus, o dia ia de um pôr-do-sol a outro. Entre os romanos, ia de uma meia-noite a outra. As horas do dia e da noite eram computadas separadamente, isto é, doze e doze, isto entre os ro­manos: Jo 11.9; At 23.23. Entre os judeus, no entanto, a hora primeira do dia era às seis da manhã. O mesmo ocorria em rela­ção à noite.

2. A semana. Entre os hebreus, os dias da semana não tinham nomes e sim núme­ros, com exceção do 6? e 79 dias, que tam­bém tinham nomes: Lc 23.54. (Trad. Brás.)

3. Os meses. Eram lunares. A lua nova marcava o início de cada mês, sendo esse dia festivo e santificado: Nm 28.11-15; 1 Cr 23.31. Tinham 29 e 30 dias, alternadamente. Antes do exílio babilônico eram desig­nados por números. Depois disso, passa­ram a ter nomes e números.

4. Os anos. Tinham 12 meses de 29 e 30 dias. Os judeus observavam dois diferentes anos: o religioso, que começava em Abibe (mais ou menos o nosso abril), e o civil, que começava em Tisri (mais ou menos o nosso outubro).

5. Os séculos. Sua computação: Século I. Compreende os anos 1 a 100

d.C.

Século II. Compreende os anos 101 a 200 d.C.

Século III. Compreende os anos 201 a 300 d.C, e assim por diante.



Fonte: A Bíblia Responde. - Rio de Janeiro : Casa Publicadora das Assembléias de Deus.
Por Litrazini:
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Aula 09 – HABACUQUE – A SOBERANIA DIVINA SOBRE AS NAÇÕES


4º Trimestre_2012

Texto Básico: 1:1-6; 2:1-4

“Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal e a vexação não podes contemplar; por que, pois, olhas para os que procedem aleivosamente e te calas quando o ímpio devora aquele que é mais justo do que ele?” (HC 1:13)

INTRODUÇÃO
O Livro de Habacuque, embora esteja distante de nós há mais de 2.500 anos, sua mensagem é atual, e sua pertinência, insofismável. Os tempos mudaram, mas o homem é o mesmo. Ele ainda é prisioneiro das mesmas ambições, dos mesmos descalabros morais, da mesma loucura. O profeta Habacuque começa seu livro questionando o caráter de Deus, mas o conclui orando a Deus por uma intervenção na vida do Seu povo. A crise, em vez de nos levar a correr de Deus, deve nos induzir a correr para Deus. A crise é uma oportunidade para nos voltarmos para Deus (ler Jl 2:12-16). Deus ainda continua transformando vales em mananciais. Ele ainda continua voltando-se da Sua ira para a Sua misericórdia.

Ao longo do livro de Habacuque, deparamo-nos com uma das mais notáveis declarações doutrinárias: “O justo, pela sua fé, viverá” (Hc 2:4). Poucos versículos da Bíblia têm participado com tão profundo efeito no desenvolvimento da teologia e da proclamação da fé. A doutrina da justificação pela fé é a pedra de esquina da nossa salvação. Essa foi a base da teologia do apóstolo Paulo (Rm 1:17; cf Gl 3:8). Essa foi a bandeira da Reforma Protestante no século 16. Somos salvos não pelo que fazemos, mas pelo que Deus fez por nós. O alicerce da salvação não são nossas obras para Deus, mas a obra de Deus por nós. A única boa obra perfeita, totalmente agradável a Deus, que nos leva para o céu é aquela feita por Cristo na cruz do Calvário, ao derramar Seu sangue para nos resgatar e nos purificar de todo pecado.


I. O LIVRO DE HABACUQUE

O livro de Habacuque é único no seu gênero por não ser uma profecia dirigida diretamente a Israel, mas sim um diálogo entre o profeta e Deus. Habacuque queria saber por que Deus não fazia algo a respeito da iniquidade que predominava em Judá. Deus lhe responde, então, que enviaria os babilônios para castigar a Judá. Esta resposta deixou o profeta ainda mais confuso: “Por que Deus castigaria seu povo através de uma nação mais ímpia do que ele”? No fim, Habacuque aprende a confiar em Deus, e a viver pela fé de maneira como Deus o requer: independentemente das circunstâncias.

1. Contexto histórico. Habacuque profetizou no final do período do reino de Judá. O Reino do Norte, por não ouvir os profetas de Deus, sucumbira ao poderio militar da Assíria havia mais de cem anos, pois em 722 a.C. a orgulhosa cidade de Samaria fora entrincheirada durante três anos e, por fim, caiu impotente diante da supremacia militar dessa poderosa potência estrangeira. O Reino do Norte durou apenas 209 anos. Durante todo esse tempo, endureceu sua cerviz e andou longe dos caminhos de Deus. O cativeiro sem volta foi sua herança. A ferida sem cura foi seu legado.

O Reino do Sul alternou entre caminhadas na direção de Deus e escapadas perigosas para distanciar-se do Eterno. Quando reis piedosos ascendiam ao poder, havia conserto, e o povo dava ouvidos aos profetas e se arrependia de seus pecados, mas, quando reis ímpios e idólatras governavam, o povo era oprimido e ainda se desviava da presença de Deus.

As lições da queda do Reino do Norte não foram suficientes para abrir os olhos de Judá, nem as reformas religiosas realizadas pelo rei Josias no ano 621 a.C. tiveram profundidade suficiente para evitar a tragédia do cativeiro. Logo após a morte de Josias, Jeoaquim resistiu fortemente à pregação do profeta Jeremias, queimou os rolos do Livro e lançou o profeta na prisão (Jr 36:5,22,23). Nesse mesmo tempo, o mapa da política internacional estava passando por grandes mudanças. A poderosa Assíria tinha caído nas mãos dos babilônios em 612 a.C. O Egito, outra superpotência da época, marchou com seus carros blindados para o norte da Síria, em Carquemis, atravessando o território de Judá para enfrentar o exército caldeu. Nessa encarniçada peleja, Faraó Neco sucumbe também ao poderio militar da Babilônia em 605 a.C. Nesse mesmo ano, Nabucodonosor, o opulento rei da Babilônia, que governou esse majestoso império e construiu a gloriosa cidade com seus muros inexpugnáveis e seus jardins suspensos, cercou a cidade de Jerusalém. Estava lavrada a sorte desse reino que desprezava a Palavra de Deus, oprimia os fracos e aviltava a justiça. Foi nesse tempo de ascensão galopante da Babilônia, da queda repentina da Assíria e do Egito, do encurralamento de Jerusalém, que Habacuque aparece.

2. Vida pessoal de Habacuque. Nada sabemos acerca da família, da procedência e da posição social de Habacuque. Apenas temos a declaração de que ele era profeta. Seu nome só é citado duas vezes e apenas no seu próprio livro (Hc 1:1;3:1).

O nome Habacuque, segundo os estudiosos, significa "abraço ardente". Habacuque tanto se agarrou a Deus buscando resposta para suas íntimas e profundas indagações quanto abraçou o povo, levando-lhe a consoladora verdade de que o inimigo opressor seria exemplarmente julgado por Deus. Enquanto o povo da aliança triunfaria sobre a crise e viveria pela fé, os soberbos caldeus seriam eliminados sem jamais serem restaurados.

Habacuque foi contemporâneo de Jeremias. Ele sofreu as mesmas pressões, as mesmas angústias e viu os mesmos perigos. Habacuque viveu durante os últimos dias de Judá. A maior parte dos estudiosos situa o seu ministério antes de 605 a.C, quando a Babilônia, sob o governo de Nabucodonosor, tornou-se uma potência Mundial (cf Hc 2:6-20).

3. Estrutura e mensagem.

a) Estrutura. O livro de Habacuque pode ser dividido em três partes distintas:

O capítulo primeiro fala de uma sentença, um peso, uma mensagem difícil de ser entendida e mais difícil ainda de ser engolida. Nesse capítulo, o profeta escancara as tensões da sua alma e expressa sem rodeios os dilemas que assaltam seu coração. Dois grandes conflitos são vividos por Habacuque. O primeiro é o prevalecimento do mal e a aparente inação e demora de Deus. Suas orações não são respondidas com a urgência que as endereçou ao céu. O segundo conflito é a resposta surpreendente da sua oração. A resposta de Deus deixou o profeta mais alarmado e esmagado que o seu silêncio. Deus disse a Habacuque que os caldeus sanguinários, truculentos e expansionistas estavam vindo contra Judá não ao arrepio da sua vontade, mas em obediência ao seu chamado.

O segundo capítulo fala de uma visão. O profeta deveria escrever a visão num outdoor para todos lerem. A visão que Deus revela anuncia que o soberbo vai perecer, mas o justo vai sobreviver à crise, pois ele viverá pela fé. Os caldeus, por pensarem que seu poder emanava de suas próprias mãos e de seus ídolos mudos, cairiam, sem jamais serem levantados, mas o povo de Deus, que vive pela fé, seria restaurado.

O terceiro capítulo fala de um cântico. O profeta, que começa o livro chorando, termina-o cantando. Seu cântico não é em virtude da mudança circunstancial. As circunstâncias continuavam cinzentas, mas a verdade de Deus enchera sua alma de esperança. Deus descortinara para o Seu profeta o Seu propósito, mostrara a ele Sua soberania, e agora, em vez de questionar a Deus, Habacuque clama por avivamento e se alegra em Deus, a despeito da situação.

b) Mensagem. Habacuque é um profeta suigeneris em seu estilo. Ele difere de todos os outros na sua abordagem. Todos os outros profetas ergueram a voz, em nome de Deus, para confrontar o povo e chamá-lo ao arrependimento. O profeta Amós convocou as nações estrangeiras e, sobretudo, o povo de Deus a arrepender-se de suas atrocidades. O profeta Jonas foi à capital da Assíria, à impiedosa cidade de Nínive, e pregou em suas ruas sobre a subversão que desabaria sobre ela. O profeta Naum profetizou a queda da Assíria, e o profeta Obadias, a queda de Edom. Contudo, Habacuque não confrontou o povo, mas a Deus. Em vez de falar à nação da parte de Deus, ele falou a Deus da parte da nação; em vez de chamar a rebelde Jerusalém ao arrependimento, ele cobrou de Deus Sua inação diante das calamidades que saltavam aos seus olhos. Ao contrário dos outros profetas, Habacuque não se dirige nem a seus patrícios nem a um povo estrangeiro: seu discurso é feito apenas para Deus. O maior problema de Habacuque não era fazer um diagnóstico da doença de sua nação, mas um estudo do comportamento de Deus. O que mais lhe causou espanto não foi a derrocada moral da sua gente, mas a demora e o silêncio de Deus diante da calamidade do Seu povo. As queixas de Habacuque não são dirigidas contra os pecadores, mas contra o Santo. Habacuque teve dificuldade de compatibilizar o caráter santo de Deus com a sua aparente inação diante do prevalecimento do mal.

O profeta, com grande confiança e coragem, levou suas reclamações diretamente a Deus. Por que existe o mal no mundo? Por que os ímpios parecem ser vitoriosos? Habacuque declara que esperará para ouvir as respostas de Deus às suas reclamações. E o Senhor lhe respondeu com uma avalanche de provas e predições. O Senhor começa a falar e diz ao profeta que escreva sua resposta claramente para que todos tomem conhecimento e compreendam. Pode transparecer, Deus diz, que os ímpios triunfam, mas no final serão julgados, e a justiça prevalecerá. O juízo pode não surgir rapidamente, mas virá. As respostas de Deus preenchem o capitulo 2 de Habacuque. Com perguntas respondidas e uma nova compreensão do poder e do amor de Deus, ele se regozija em quem Deus é e naquilo que Ele fará - "Todavia, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação. Jeová, o Senhor, é minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas" (Hc 3:18,19).

O exemplo de Habacuque deve nos encorajar quando lutamos para passar da dúvida para a fé. Não devemos ter medo de formular nossas perguntas a Deus. O problema não está no Senhor ou em seus caminhos, mas em nossa limitada compreensão a seu respeito. Ele quer que venhamos à sua presença com nossas lutas e dúvidas, porém, suas respostas podem não ser o que esperamos. Ele é a nossa força e o nosso refúgio. Podemos ter a confiança de que o Senhor nos amará e guardará para sempre a comunhão que desfrutamos com Ele. Vivemos por meio de nossa confiança nEle, não pelos benefícios, felicidade ou sucesso que possamos experimentar nesta vida. Nossa esperança vem do Senhor.

II. HABACUQUE E A SITUAÇÃO DO PAÍS

1. O clamor de Habacuque. O que ocorria em Judá ia de encontro ao conhecimento que Habacuque possuía a respeito do Deus de Israel. Mas como é possível Aquele que é Justo e Santo tolerar tamanha maldade? (cf 1:13). O profeta expressa sua perplexidade na forma de lamentos: “Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás?.."(Hc 1:2). Habacuque via a sua própria terra, Judá, sem lei e cheia de tirania. Os justos eram oprimidos (Hc 1:4,13). O povo vivia em pecado aberto (Hc 1:3;2:4,5,15,16). Adoravam ídolos (Hc 2:18,19). Oprimiam os pobres (Hc 1:4,14,15). Habacuque sabia que esses pecados estavam levando Jerusalém a sofrer uma invasão por um inimigo forte. O profeta não ficou estático diante do descalabro moral da nação. Ele não só gritou aos ouvidos do povo da parte de Deus, mas também ergueu sua voz ao céu a favor do povo. O profeta não podia ficar passivo diante da corrida desenfreada do mal em sua nação. Ele não se contentava em ser um pregador; ele precisava também ser um intercessor. Ele não apenas bombardeava o povo com sua voz, mas também bombardeava os céus com suas orações.

Mas, a oração de Habacuque se esbarra no silêncio de Deus (Hc 1:2a). O profeta, então, clama: "Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás?..". A voz do profeta parece não alcançar os céus. Os ouvidos de Deus parecem fechados ao clamor do profeta. Os céus continuam em silêncio diante do seu grito desesperador. Muitas vezes, o silêncio de Deus é mais perturbador do que as circunstâncias mais ruidosas. É bom esclarecer que não são apenas os homens ímpios como Saul (1Sm 28:6) e os rebeldes filhos de Judá nos dias de Isaías (Is 1:15) e de Jeremias (Jr 11:14) que têm suas orações não respondidas por Deus, mas, também, homens piedosos como Jó (Jó 30:20) e Davi (Sl 22:2) não encontram resposta para suas orações. Como a mulher siro-fenícia clamou a Jesus (Mt 15:23) e nenhuma palavra lhe foi dada a princípio, assim muitas orações ascendem do coração do povo de Deus sem encontrarem resposta imediata. Ainda hoje, o silêncio de Deus perturba a nossa alma inquieta.

A demora de Deus em responder à sua oração aflige mais o profeta do que o avanço do mal entre seu povo. Não é fácil lidar com a demora de Deus. Marta e Maria enviaram uma mensagem a Jesus, informando-lhe que Lázaro estava enfermo. Jesus, em vez de partir imediatamente em direção ao seu amigo, na aldeia a Betânia, demorou-se ainda mais dois dias para sair do local onde estava (João 11:6). Quando Jesus chegou em Betânia, Lázaro já estava morto e sepultado havia quatro dias. Marta ficou engasgada com a demora de Jesus e expressou a ele toda a sua dor e frustração (João 11:21). Ainda hoje, deixamos vazar do nosso peito, cheio de dor, os gemidos da nossa alma, dizendo: "Até quando, Senhor?".

2. A descrição do pecado. Assim o profeta Habacuque resume o quadro desolador do seu povo: “iniquidade e vexação: destruição e violência; contenda e litígio” (Hc 1:3). Habacuque viu sua nação cavando a própria sepultura. Ele viu seu povo atolado num pântano de corrupção, violência e impunidade. Ele faz um diagnóstico da sociedade, e o resultado que vê é sombrio. Não se tratava de uma doença qualquer, mas de uma enfermidade mortal. A violência vista por Habacuque era tão vasta quanto aquela descrita por Moisés nos dias que precederam o dilúvio (Gn 6:11).

O pecado é o opróbrio das nações. Uma nação nunca é forte se está entregue à iniquidade. O homem é apanhado pelas próprias cordas do seu pecado. O que derruba uma nação não é tanto o inimigo externo, mas a corrupção interna. Os historiadores dizem que o Império Romano só caiu nas mãos dos bárbaros porque já estava podre por dentro. Jerusalém não caiu nas mãos dos caldeus; ela foi entregue (Dn 1:1,2). Billy Graham corretamente afirma: "Nenhuma grande nação jamais foi vencida, até se haver destruído a si própria”.

Hoje, não raro, a igreja confronta com rigor os pecados daqueles que estão fora dela, enquanto tolera em seu meio aquilo que é explicitamente ofensivo à santidade de Deus e contrário às Escrituras. A falta de confrontação do mal dentro da própria igreja, tacitamente, dá permissão aos transgressores para continuarem na prática do seu pecado (1Co 5:1-13).

3. O colapso da justiça nacional. Os problemas de Judá eram causados por líderes que não obedeciam à lei. Os ricos exploravam os pobres e escapavam do castigo subornando os oficiais. A lei era ignorada ou distorcida, e ninguém parecia se importar. Os tribunais eram corruptos, os oficiais só se interessavam em ganhar dinheiro, e a admoestação de Êxodo 23:6-8 era completamente desconsiderada.

- Habacuque diz: " [ . . . ] a justiça nunca se manifesta..." (Hc 1:4). A justiça nos tribunais era uma piada, porquanto o dinheiro, e não a justiça, determinava o resultado dos julgamentos e os decretos dos reis. A justiça não se manifestava por duas razões: por fraqueza dos magistrados ou por conivência deles com os esquemas de opressão. Naquele tempo, Judá estava sendo governada por homens maus. A liderança da nação estava rendida aos crimes mais execráveis. Quando a liderança se corrompe, o povo geme (Pv 29:2).

- Habacuque prossegue no seu diagnóstico do colapso da justiça e da decadente sociedade de Judá, e diz: "[...] porque o perverso cerca o justo..." (Hc 1:4). O justo estava nas mãos dos bandidos, e nada podia fazer para livrar-se dessa situação opressora. Havia um esquema criminoso em curso sob a omissão de uns e a aprovação de outros para violar o direito do justo, para oprimir o fraco e explorar o necessitado. Não havia a quem recorrer. Os poderes constituídos estavam infiltrados pelo mal e blindados contra toda sorte de resistência dos justos. A justiça não podia prevalecer porque os maus sabiam como cercar o justo por todos os lados, de modo que não pudesse receber o que lhe era devido. O erro judicial era a ordem do dia. Mediante processos fraudulentos, os ímpios enganavam o justo, pervertendo todo o direito e toda a honestidade. Considerando que Deus não punia o pecado de imediato, os homens pensavam que poderiam continuar nele impunemente (cf. Ec 8:11). A corrupção da justiça é o caos em qualquer nação; é o mergulho na desordem total e o ponto final nas esperanças dos pobres.

- Habacuque termina sua análise, dizendo: "[...] a justiça é torcida" (Hc 3:4). As decisões eram dadas contrárias ao direito. Observe que a justiça não era torta; ela era torcida. E, se era torcida, era torcida por alguém. Os juízes estavam de mãos dadas com os poderosos para oprimir os fracos. Esse foi o pecado que levou o Reino do Norte ao colapso. Judá não aprendeu a lição, por isso estava cometendo o mesmo erro fatal e enfrentaria o mesmo destino amargo.

Nos dias de Habacuque, como nos dias de hoje, grandes problemas de injustiça podem ser encontrados entre o povo de Deus. As grandes nações da nossa época, no mundo em geral, estão também marcadas por profunda decadência moral, espiritual e legal. A justiça é exigida com rigor para com os pobres e indefesos, mas torcida pelos poderosos a seu favor.

III. A RESPOSTA DIVINA

O profeta estava inquieto com o silêncio de Deus; mas ficou mais desesperado quando Deus começou a falar. A resposta de Deus não era exatamente o que Habacuque queria, mas Deus não subordina Seus projetos ao querer humano. Deus cumpre a Sua Palavra não apenas quando esta é a nosso favor, mas também quando ela é contra nós.

1. O juízo divino é anunciado. Habacuque estava inconformado com o silêncio de Deus ao seu clamor (Hc 1:2). Ele apresentou a Deus em oração uma causa urgente, mas a resposta imediata não veio. Às vezes, temos pressa de ouvir uma resposta, mas nenhuma voz ecoa do trono de Deus para acalmar o nosso coração. Mas, Deus que está no controle de todas as coisas, apenas aguardava o tempo oportuno para agir e mostrar a razão de sua intervenção.

Quando Deus respondeu à oração de Habacuque, ele ficou bastante aflito, pois a resposta veio de forma jamais imaginada pelo profeta. Deus não está sujeito ao nosso programa. Ele não obedece às nossas agendas. Seus caminhos são mais elevados do que os nossos (cf Is 55:8). Quando Deus estendeu Seu braço para agir, trouxe não a restauração de imediato, mas a disciplina. A ação de Deus veio na contramão da expectativa e da vontade do profeta. Deus trouxe os caldeus para serem a vara da Sua disciplina sobre Judá. Habacuque se queixava da apatia de Jeová e do Seu silêncio nos negócios de Judá. Porém, se o que o profeta queria era ação divina, ele a teve. O Deus que trabalha em silêncio nunca deixou de agir.

Todavia, a ação de Deus trouxe desvanecimento, e não alento imediato ao profeta. Habacuque ficou mais chocado com a ação de Deus do que com Sua inação. Deus vai usar os pagãos para julgar o Seu próprio povo. Os contemporâneos de Habacuque presumiam que Jeová protegesse os Seus e castigasse os incrédulos. Hoje, ainda, há muitos cristãos que pensam que Deus é sempre bom para os crentes e sempre punidor dos não-crentes. Pensam também que Ele dá conseguimento aos Seus planos somente por meio dos crentes.

Ninguém poderia crer que Deus entregaria Jerusalém nas mãos de um povo idólatra. Ninguém poderia crer que Deus entregaria os vasos sagrados do Templo para serem profanados nos templos pagãos da Babilônia (Dn 1:1,2). Deus usa quem quer para aplicar a disciplina a seu povo. Deus usa até mesmo os pagãos. Ele usa gente fora da igreja. Ele não está limitado às pessoas. Ele usa quem quer e quando quer e não deve nada a ninguém por isso.

2. Deus não permanece silencioso; Ele responde às orações (Hc 1:5,6). A marcha tenebrosa dos caldeus contra Judá era a resposta divina às orações de Habacuque. Quando a lei de Deus é violada, é tempo de clamar pela intervenção de Deus (Sl 119:162). Habacuque pedira a intervenção divina. Ela veio. Quando o povo se arrepende, Deus envia a restauração; quando endurece a cerviz, Deus envia o juízo. Quem não escuta a voz da graça, recebe o chicote da disciplina. Habacuque queria ver a justiça, e ela chegou, só que por meio da disciplina de Deus.

IV. DEUS RESPONDE PELA SEGUNDA VEZ

1. A espera de Habacuque (Hc 2:1). No item anterior, à luz de Hc 1:1-6, vimos que Habacuque colocou diante de Deus sua causa e cobrou dEle uma posição compatível com Seu caráter santo e Seus atributos majestosos. Agora, o profeta conversa consigo mesmo e encoraja a si mesmo para esperar a resposta de Deus. Ele resolve se colocar no seu observatório e esperar pela revelação que Deus haveria de dar à sua questão. Ele não apenas ora, como também aguarda uma resposta. Suas orações são específicas, e ele aguarda uma resposta específica. Ele não apenas fala com Deus, mas também espera ouvir a voz de Deus. Oração não é um monólogo, mas um diálogo. Quem fala, precisa ter os ouvidos atentos para ouvir. Pela oração, os olhos da nossa alma são abertos. Nunca nos tornamos tão lúcidos como quando nos colocamos de joelhos diante do Pai. Deus deu resposta às grandes queixas de Habacuque. Quanto ao seu povo, Deus o disciplinaria pelas mãos dos caldeus. Quanto à Babilônia, Deus a julgaria pelo seu orgulho.

2. A visão. Em resposta à sua oração, Habacuque recebe uma visão de Deus acerca da condenação inexorável do ímpio e da salvação miraculosa do justo. Habacuque chegou a pensar que Deus estivesse passivo e inativo diante da violência entre o Seu povo e contra o Seu povo, mas Deus estava trabalhando para julgar os ímpios e salvar os justos. Quando Deus parece estar inativo, Ele está trabalhando; quando Deus parece silencioso, Ele está nos preparando uma resposta eloquente que acalma os vendavais da nossa alma.

Eis algumas características dessa visão:

a) É uma visão recebida (Hc 2:2). A visão vem a Habacuque como resposta à sua oração. Ele não gerou nem concebeu essa visão nos refolhos da sua alma nem na subjetividade do seu coração. Essa visão veio do céu, veio de Deus. Ela foi revelada ao profeta. Hoje, muitos pregadores trazem ao povo visões subjetivas, engendradas no sacrário do seu próprio coração enganoso, e fazem errar o povo de Deus, furtando-lhes a Palavra.

b) É uma visão para ser perpetuada (Hc 2:2). Deus manda Habacuque escrever a visão e gravá-la sobre tábuas. Deus estava trazendo uma revelação permanente. A visão deveria ser bem legível e acessível a todos. Essa visão não era destinada apenas ao profeta, mas também às gerações futuras. Era uma mensagem universal que todos deveriam conhecê-la.

c) É uma visão para ser divulgada (Hc 2:2). Essa visão deveria ser lida pelos transeuntes. Deveria estar disponível e com acesso facilitado até para aqueles que passassem correndo. Essa visão deveria estar nos outdoors de Jerusalém, ao longo de todas as ruas, avenidas e estradas da vida. Habacuque deveria tornar-se agora o publicitário do céu, o marqueteiro de Deus, o propagandista do céu. Hoje, devemos usar todos os recursos mais rápidos, mais amplos e mais eficazes, para que mais pessoas possam receber a mensagem divina. Não podemos prescindir da página impressa, dos recursos da tecnologia eletrônica. Precisamos pregar a Palavra por meio da televisão, do rádio, da internet, da literatura. A mensagem que recebemos é a mais importante e urgente do mundo. Proclamemo-la a todos os povos!

3. O justo viverá da fé (Hc 2:4). Este texto tornou-se o lema da cristandade. Ele é a chave de todo o livro de Habacuque e o tema central de todas as Escrituras. Martyn Lloyd-Jones diz que há somente duas atitudes para a vida neste mundo: a da fé e a da incredulidade. Ou vemos nossa vida mediante a crença que temos em Deus, e as conclusões que daí deduzimos, ou nossa perspectiva se baseia numa rejeição de Deus e das negações correspondentes. Podemos afastar-nos do caminho da fé em Deus, ou viver pela fé em Deus. Conforme o homem crê, assim ele é. A crença da pessoa determina seu procedimento. O justo viverá pela fé, enquanto o ímpio vive confiante em si mesmo. O ímpio aqui representa os caldeus arrogantes (Hc 2:4,5). Eles estavam inchados de orgulho pela sua força, pelo seu poderio militar, pela sua capacidade de guerrear, vencer e escravizar. Os caldeus que Deus os suscitara para disciplinar Judá seriam completamente extirpados e destruídos. Fora Deus quem, para um propósito especial, os suscitara; mas eles receberam a glória e se ensoberbeceram como sendo de seu próprio poder. Então, Deus suscitou o Império Medo-Persa, que destruiu por completo os caldeus. O relato do colapso irremediável da Babilônia está muito bem descrito em Isaías 14:3-23.

O soberbo confia em si; o justo coloca sua confiança em Deus. O soberbo espera na sua força; o justo vive pela fé. O soberbo está destinado à morte; o justo é liberto dela pela fé. A grande e poderosa Babilônia esmagaria o pequeno Judá, mas Judá permaneceria para sempre, e Babilônia seria riscada do mapa.

Em fim, viver peia fé significa crer na Palavra de Deus e ser-lhe obediente, independentemente de como nos sentimos, do que vemos ou de quais possam ser as consequências. Alguém disse muito bem que ter fé não é crer apesar das evidências, mas sim obedecer apesar das consequências, descansando na fidelidade de Deus.

CONCLUSÃO

Habacuque nos ensina que as rédeas da História estão nas mãos de Deus. Ele nos adverte que o mesmo Deus que está assentando no alto e sublime trono governa a vida do seu povo e, não somente do seu povo, mas de todas as nações. Deus é o Senhor da história, precisamos nos conscientizar desta verdade. Ele pune quando quer, usando quem quer. E não é apenas o seu tempo que não é o nosso tempo, os seus instrumentos também não são os nossos instrumentos. Todos nós somos cientes do desmonte do maior império mundial de todos os tempos, o bloco soviético. Mais de um terço da população mundial estava subjugado ao poder comunista. Parecia um regime inabalável, um bloco sem fissuras. De repente, desabou. Em alguns países levou anos. Em outros, meses. Em outros, semanas. Em alguns, apenas dias. Mas o que parecia impossível sucedeu em pouco tempo. O império soviético acabou quando chegou o momento de Deus. Somente Deus tem a soberania sobre as nações.

O cálice da ira de Deus pode demorar a encher-se, mas, quando transborda, o juízo é iminente e inevitável. É impossível escapar das mãos de Deus. O homem pode burlar as leis e corromper os tribunais da Terra, mas jamais engana Aquele que se assenta no alto e sublime trono. O homem pode esconder seus crimes e sair ileso dos julgamentos humanos, porém jamais o culpado será inocentado diante dAquele que sonda os corações (Ex 34:7). O princípio de Deus é: “Arrepender e viver” ou : “Não se arrepender e sofrer”.


Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD 
– Assembléia de Deus – Ministério Bela Vista. Disponível no 
Blog: http://luloure.blogspot.com
Referências Bibliográficas:
William Macdonald – Comentário Bíblico popular (Antigo Testamento).
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.
O Novo Dicionário da Bíblia – J.D.DOUGLAS.
Comentário Bíblico NVI – EDITORA VIDA.
Revista Ensinador Cristão – nº 52 – CPAD.
A Teologia do Antigo Testamento – Roy B.Zuck.
Comentário Bíblico Beacon, v.5 – CPAD.
Habacuque (Como transformar o desespero em cântico de vitória) – Rev. Hernandes Dias Lopes

A busca de uma vida mais profunda com Deus



"A nossa alma tem mais necessidade de Deus do que a terra seca da chuva."

A nossa alma tem mais carência de Deus do que a flor do campo tem do orvalho da noite. A nossa alma tem mais ânsia por Deus do que os guardas pelo romper da alva.

A maior necessidade da nossa vida não é das bênçãos de Deus, mas do Deus das bênçãos. O tudo sem Deus é nada. A riqueza do mundo sem Deus é consumada pobreza. As glórias do mundo sem Deus são como um vácuo.

Somente em Deus encontramos razão para viver. Somente em Deus nossa alma encontra descanso. Deus é a verdadeira fonte de prazer. Só há plenitude de alegria na presença de Deus. Os lautos banquetes do mundo não podem saciar a nossa alma. As riquezas do mundo não podem preencher o vazio do nosso coração. O conhecimento, o dinheiro, o sucesso, o poder e a fama sem Deus são insuficientes para dar significado à nossa vida.

Deus nos criou para ele e somente nele encontraremos significado e razão para viver.

A vida sem Deus é seca como um deserto, infrutífera como os espinheiros e estagnada como um poço de águas paradas e lodacentas. Precisamos nos voltar para Deus, a fonte de águas vivas. Precisamos de nos arrepender dos nossos maus caminhos e emendar as nossas veredas. Precisamos endireitar os caminhos tortos e retificar aqueles que estão fora do lugar.

Esse é um tempo de arrependimento e volta para o Senhor. A restauração começa com choro, com quebrantamento, com acerto de vida com Deus. Precisamos examinar o nosso coração. Precisamos ser pesados na balança de Deus. Precisamos reconhecer os nossos pecados, sentir tristeza pela nossa frieza espiritual e sentir vergonha pela escassez dos nossos frutos.

O juízo começa pela Casa de Deus. Não basta apenas uma volta superficial para Deus. Ele não se impressiona com os nossos gestos pomposos nem com nossas palavras eloqüentes. Ele sonda os corações. Precisamos rasgar não as nossas vestes, mas os nossos corações.

O perdão é resultado do arrependimento, a restauração é conseqüência do quebrantamento e a plenitude da vida de Deus em nós é fruto de uma busca verdadeira, intensa e perseverante.

A chuva vem sobre a terra seca. O derramamento do Espírito sobre aqueles que têm sede Deus.

Muitas gerações experimentaram profusas efusões do Espírito. Muitos irmãos nossos viram, experimentaram e realizaram coisas maiores do que as que temos visto, experimentado e realizado em nossos dias. Deus não mudou. Sua Palavra não mudou. Há vida abundante para todo aquele que busca o Senhor de acordo com a sua Palavra.

Os mananciais de Deus jorram sempre sem jamais secar. Ele pode intervir em nossa vida, Ele pode trazer sobre nós tempos de restauração.

Podemos conhecer com mais profundidade as riquezas insondáveis do evangelho de Cristo.

Podemos ter mais intimidade com Deus através de uma vida de oração.

Podemos conhecer mais a Deus através de um estudo mais zeloso das Escrituras.

Podemos produzir mais frutos para a glória de Deus através de um envolvimento mais efetivo com o seu Reino.

É hora de clamar ao Senhor para que os tempos de refrigério da sua parte venham sobre nós, trazendo-nos restauração e vida!


Autor: Hernandes dias Lopes
Por Litrazin
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Obediência a Deus




Havia em uma cidade há muitos anos atrás, um cristão muito dedicado a Deus. Ele havia recebido uma herança e como não fazia nada sem pedir a orientação divina, resolveu orar para saber como deveria investir aquele dinheiro.

Num momento intenso de oração, ele ouviu uma voz interior que lhe dizia:

- “Filho, compre as terras ao lado das suas, pois do interior delas lhe virá uma fortuna”

A princípio, ele duvidou daquelas palavras, pois aquelas terras não eram tão férteis. Mas, sendo um bom agricultor e vendo a possibilidade de conseguir uma fortuna, investiu todo o seu dinheiro na compra daquelas terras e em sementes.

Ele limpou o solo, arou, adubou e plantou naquele solo. Todos os dias ele olhava “aflito” para aquelas terras, esperando conseguir uma grande colheita, que lhe daria uma grande “fortuna”. Mas a chuva escasseou e aquelas terras, não sendo tão férteis para sustentar sua agricultura, a plantação veio a secar e morrer.

Desesperado, escreveu, enviou telegramas, procurou o banco para conseguir crédito e nada conseguiu.

Precipitadamente, tomou a decisão de vender aquelas terras e uma parte das suas, para equilibrar os gastos que havia tido - perdeu o dinheiro da herança e parte de suas terras.

Ele ficou amargurado contra Deus e disse que não queria mais segui-lo.

Um dia ele percebe muito movimento nas terras que havia vendido. Procurou saber o que estava acontecendo e foi informado, que o novo proprietário havia encontrado um enorme veio de ouro no interior daquelas terras!

Ele entendeu que falhou em seu relacionamento com Deus e que apenas se preocupou em conseguir a tal “fortuna” pelo modo que conhecia.

Reconheceu que poderia ter sido muito abençoado materialmente, se tivesse feito do jeito de Deus e não do seu!

É isso que pode estar acontecendo com um bom número de “cristãos”. Eles estão em cima de uma riqueza e um poder inesgotável, mas sua preocupação com o que é visível é tanta, que acabam perdendo as bênçãos de Deus.

Jesus certa vez disse: O Reino dos céus é como um tesouro escondido num campo. Certo homem, tendo-o encontrado, escondeu-o de novo e, então, cheio de alegria, foi, vendeu tudo o que tinha e comprou aquele campo. (Mateus 13:44 NVI)

Como é o Reino dos céus nas palavras de Jesus? O que faz um homem que o encontra?

Uma pessoa quando encontra a beleza do Reino de Deus, não conseguirá mais ser dirigido por uma religiosidade plantada pelos pais, avós ou tradição familiar. Ele se rende! Ele oferece o preço da sua vida para possuí-lo!

O poder e as riquezas de Deus, portanto o Seu Reino, não pode ser encontrado dentro das religiões institucionalizadas. Não está no nome de uma denominação ou no interior de um grande prédio religioso. Deus quis assim, que fosse encontrado, cobiçado, admirado e experimentado.


Litrazini:
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No Esconderijo do Altíssimo


Um segredo que foi guardado por muitos anos, descoberto e veiculado pela mídia: na Rússia, mais precisamente na capital Moscou, há uma cidade subterrânea com vários quilômetros de extensão, com todo o aparato de uma moderna metrópole movimentada. E, isso foi descoberto bem debaixo da famosa Praça Vermelha.

Sabemos que os japoneses constroem modernas cidades submarinas por falta de espaço habitacional, devido a sua grande densidade demográfica e, também projetam e constroem edifícios altamente sofisticados e resistentes a terremotos, com altitudes impressionantes, que chegam mesmo até às nuvens.

A NASA não divulga, e, portanto, poucos sabem, que as constantes viagens espaciais dos Estados Unidos têm um objetivo específico: conseguir locais no espaço para a habitação daqueles que são mais afortunados e privilegiados.

Bom, você pode pensar, e daí? Afinal, o homem avançou muito em tecnologia nas últimas décadas e hoje praticamente nada nos surpreende. Todavia, o que poucos não sabem, ou desconhecem completamente, é que todas essas notícias acima (e muito mais) já estavam previstas há milhares de anos.

Como? Onde?

Exatamente num livro que é desprezado pelo mundo, principalmente pelos que se empolgam com a avançada era dos computadores. Esse livro, meu amigo, é a Bíblia.

Os tecnocratas, cientistas e ecologistas já sabem e até já divulgaram, que o nosso planeta não tem mais a segurança que tinha há algumas décadas atrás, devido a destruição da natureza e da camada de ozônio. E isso se agrava mais e mais a cada dia. Daí, a busca e a construção de "abrigos" e de "esconderijos" contra o iminente perigo químico e nuclear que nos rodeia, inclusive da própria fúria da natureza. E isso se alastrou ainda mais, depois de um congresso com centenas de cientistas do mundo inteiro, quando os mesmos concluíram e afirmaram que o nosso planeta tem pouco tempo de vida.

Não é à toa, portanto, que estamos construindo edifícios megalíticos (torres) que vão acima das nuvens, e casamatas subterrâneas e submarinas altamente resistentes, com todo o conforto que a nossa tecnologia pode oferecer.

E isso tudo na ilusão de que nada nos poderá atingir. Quanta ignorância!

Exatamente o mesmo livro que previu todas essas coisas nos adverte da inoperância e inaplicabilidade desse tipo de procedimento. Simplesmente não podemos fugir nem escapar do juízo de Deus. Toda essa parafernália de procedimentos, para quem ainda não entendeu, apenas são maneiras de afirmarmos a Deus que não precisamos de Seu Filho Jesus. Somos auto-suficientes. Não precisamos de nenhuma salvação. Contudo, se não quisermos nada com Jesus ou apenas dissermos que cremos nEle (sem compromisso), não conseguiremos nos esconder em nenhum lugar, seja aqui na terra ou no espaço, nas estrelas ou no fundo dos mares.

Você acredita mesmo que pode se esconder de Deus?

Veja o que Ele nos diz: "Ainda que desçam ao mais profundo abismo, a minha mão os tirará de lá; se subirem ao céu, de lá os farei descer... e se dos meus olhos se ocultarem no fundo do mar, de lá darei ordem à serpente e ela os morderá"(Amós 9.2,3).

É muita ingenuidade nossa pensarmos que estamos seguros sem Jesus.

Comenta-se que a Terra não é mais um lugar seguro, por isso temos que procurar outro lugar para morar, outro planeta mais seguro. Bom, pelo que a Bíblia nos diz, a Terra foi o lugar que Deus nos deu para morar e não outro lugar. Por isso devemos parar de "desafiar" Deus que nos diz claramente: "A soberba do teu coração te enganou... e dizes: Quem me deitará por terra? Se te remontares como águia, e puseres o teu ninho entre as estrelas, de lá te derrubarei, diz o Senhor" (Obadias 3.4).

Não, meu amigo, seria mais inteligente de nossa parte darmos ouvidos à Palavra de Deus. Se Deus é o que diz ser, ou seja, Onipotente, Onisciente e Onipresente, quem somos nós, miseráveis e iludidas criaturas, para pensarmos que podemos nos esconder dEle?

"Ocultar-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? diz o Senhor; porventura não encho os céus e a terra?" (Jeremias 23.24).

Se quisermos, portanto, ser sábios e inteligentes, somente nos resta nos esconder no esconderijo que Ele nos oferece - JESUS, pois "aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará" (Salmo 91.1).

Aí sim, poderemos dormir tranquilos, porque Jesus será o nosso refúgio, a nossa habitação e nenhum mal nos sucederá, nem praga alguma chegará à nossa casa, porque aos seus anjos Jesus dará ordens a nosso respeito para que nos guardem em todos os nossos caminhos.


Autor: Adail Campello
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Fraco, abatido? Reanime-se no Senhor!




Chegando da peleja, junto com seus homens, seus guerreiros, Davi encontra tudo destruído e queimado e tinham levado cativas as mulheres, e todos os que estavam nela, tanto pequenos como grandes; a ninguém, porém, mataram, tão somente os levaram consigo, e foram o seu caminho. (ISm. 30.1)

Enquanto Davi viajava para guerrear, o inimigo entrou no arraial e saqueou tudo, ao chegar no local onde habitava, com certeza esperavam uma recepção das crianças e mulheres, com certeza de outras viagens que fizeram, quando regressavam o povo cantava, vinha correndo ao encontro, mas desta vez, não havia festa, não havia cânticos, não ouviram risos de crianças, apenas fumaça e destruição. Todos foram levados pelo inimigo, não escapou ninguém. Então Davi e o povo que se achava com ele alçaram a sua voz, e choraram, até que não ouve neles mais forças para chorar.

Talvez nestes dias, você esteja enfrentando situações, que te fazem chorar, até perder as forças, quem sabe se você não tem perdido noites de sono, mergulhado no desespero pela perda, talvez você só consiga dormir a base de calmantes e com isso, tem passado a vida a lamentar, o que perdeu, o que te tomaram e está enfraquecendo espiritualmente a cada dia.

Também Davi se angustiou; pois o povo falava em apedrejá-lo, porquanto a alma de todo o povo estava amargurada por causa de seus filhos e de suas filhas. Mas Davi se fortaleceu no Senhor seu Deus.

Sabe o que é se angustiar? Ficar aflito, ansioso, atormentado, ser torturado por problemas, viver sobre pressão. Talvez se você esteja vivendo sobre pressão, nestes dias e como Davi tem chorado, lamentado a sua sorte, está enfraquecido pelo dor, pela aflição. Talvez sua aflição seja por causa de um filho viciado, um marido alcoólatra, quem sabe descobriu que o seu cônjuge tem amante, ou está desempregado, só você sabe, o que está te atormentando.

Enquanto Davi sofria, os mesmos homens que o acompanhavam nas batalhas, seus companheiros de guerra, seus discípulos, começaram a ameaçar de apedrejá-lo, que ironia não? Aqueles que aprenderam a lutar com ele, homens que antes de conhecer Davi, não tinham credibilidade alguma, até que começaram a caminhar com Davi, eles agora no meio da revolta, queriam apedrejá-lo.

Quem sabe, se você não tem sido apedrejado, pelos amigos, que um dia você estendeu a mão, apedrejado ou rejeitado pelos filhos que gerou, quem sabe se neste exato momento não está sendo apedrejado por palavras duras, que ficam se repetindo na sua mente, dia após dia. Diante de tantos problemas, você vai enfraquecendo, não consegue mais orar, jejuar, não tem mais tempo de qualidade com Deus e com isso, vai morrendo espiritualmente, emocionalmente. Mas Davi se fortaleceu no senhor, ficou reanimado, foi encorajado no Senhor.

Então consultou Davi ao Senhor, dizendo: Perseguirei eu a esta tropa? Alcançá-la-ei? Respondeu-lhe o Senhor: Persegue-a; porque de certo a alcançarás e tudo recobrarás.Consultar é pedir conselho e foi isso que ele fez, pediu a Deus direção, orientação e o Senhor não o colocou no colo, pelo contrário, disse:- Persegue-o; porque de certo o alcançarás e tudo recobrarás. Perseguir é seguir, procurar, ir ao encalço, mas espera aí, o homem tá fraco, ele não tem força... Como perseguir o inimigo? Mas Deus não mandou só perseguir, era até alcançá-lo e recobrar tudo, adquirir de novo, tudo o que havia perdido, recuperar , receber de novo, retomar, cobrar. O senhor é fiel, ele sabe o que faz. Aquelas palavras animaram Davi: Mas Davi ainda os perseguia, com quatrocentos homens, enquanto que duzentos ficaram atrás, por não poderem, de cansados que estavam, passar o ribeiro. Alguns não conseguiram acompanha-lo estavam cansados, abatidos, choraram e não conseguiram se reanimar.

A qual grupo você pertence? Daqueles que estão cansados e não conseguem mais lutar e tomar do inimigo, tudo o que ele te roubou, ou você está a caminho do arraial do inimigo, renovado no Senhor e na força do seu poder, pronto para saquear o inferno?

Veja onde ele encontrou o inimigo: V 16 - eis que eles estavam espalhados sobre a face de toda a terra, comendo, bebendo e dançando, por causa de todo aquele grande despojo que haviam tomado da terra dos filisteus e a terra de Judá. Ele chegou ao arraial do inimigo e havia uma grande festa, comemoravam tudo o que haviam arrancado de Judá. Satanás celebra a nossa derrota, há uma festa no inferno, sempre que ele arranca alguma coisa das tuas mãos, ele come, bebe e dança à custa do que nos roubou, você já patrocinou muita festa no inferno? Cada vez, que você desiste de um sonho, de uma benção, cada vez que ele te saqueia, ele dá festa com seus demônios, para comemorar, enquanto você fica lamentando e chorando, vai se enfraquecendo e fortalecendo o inferno.

Mas ao consultar o senhor, Davi recebeu orientação para acabar com aquela festa. Então Davi os feriu, desde o crepúsculo até a tarde do dia seguinte, e nenhum deles escapou, senão só quatrocentos mancebos que, montados sobre camelos, fugiram. Nenhum deles escapou, só alguns fugiram, é isso que eu e você precisamos fazer, correr atrás do inimigo, alcança-lo sem medo, porque como diz em Isaías 41: 13 "porque eu, o Senhor teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo : Não temas que eu te ajudo" Isaías 45:2,3 eu irei adiante de ti, e tornarei planos os lugares escabrosos; quebrarei as portas de bronze, e despedaçarei os ferrolhos de ferro. Dar-te-ei os tesouros das trevas, e as riquezas encobertas, para que saibas que eu sou o Senhor, o Deus de Israel, que te chamo pelo teu nome.

Ele vai à sua frente, torna plano, os lugares difíceis, ásperos, se tem portas fechada, ele vai lançá-las ao chão, não tem jeito de errar , com ele é vencer ou vencer.

Assim recobrou Davi tudo quanto os amalequitas haviam tomado; também libertou as suas duas mulheres. Davi lhes tomou também todos os seus rebanhos e manadas; e o povo os levava adiante do outro gado, e dizia: Este é o despojo de Davi. Ele tomou de volta, o inimigo não ficou com nada que lhe pertencia.

Você que tem se lamentado, você que olha em volta e percebe que perdeu ou está perdendo tudo, você que está ficando fraco, debilitado, abatido, você que está sendo apedrejado, pelos que estão próximos de você. Levante-se de onde está, comece a buscar do Senhor a direção, persiga o inimigo, não permita que ele retenha nada que te pertence e Deus vai te abençoar. Ele é fiel, este é o seu tempo de colher, tempo de ser restituído.

Comece agora, a tomar do inimigo, tudo o que ele te roubou, reanime-se no Senhor. E com certeza, você vai poder dizer, eu fui lá no terreno do inimigo e tomei tudo o que ele me roubou.

O INFERNO VAI PARAR, SATANÁS VAI ESTREMECER, quando te ver chegar, porque você estará acompanhado do Senhor e dos teus anjos. Anime-se, este é o tempo da sua restituição.


Autora: Pra Janethi Menezes
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Quando nós os amamos, nós o amamos




“Quando vocês fizeram uma destas coisas a alguém negligenciado ou ignorado, era eu – vocês o fizeram a mim”.(Mt. 25.40) (MSG)

Há muitas razões para ajudar os necessitados.

“A benevolência é um bem para o mundo”.

“Todos nós flutuamos no mesmo oceano. Quando a maré sobe, ela beneficia a todos”.

“Livrar alguém da pobreza é liberar o potencial dessa pessoa como um pesquisador, professor ou médico”.

“Quando diminuímos a pobreza e a doença, reduzimos a guerra e as atrocidades. Pessoas saudáveis e felizes não ferem umas às outras”.

A compaixão tem uma dúzia de defesas. Mas para os cristãos, nenhuma é superior a esta: quando amamos os necessitados, estamos amando Jesus. É um mistério além da ciência, uma verdade além da estatística. Mas é uma mensagem que Jesus deixou clara como cristal: quando nós os amamos, nós o amamos.

Este é o tema do seu último sermão. A mensagem que ele deixou por último. Ele deve querer este ponto carimbado em nossa mente. Ele descreveu a cena do juízo final. O último dia, o grande Dia do Juízo. Nesse dia Jesus emitirá uma ordem irresistível. Todos virão. De navios naufragados e de cemitérios esquecidos, eles virão. De túmulos reais e de campos de batalha cobertos de grama, eles virão. De Abel, o primeiro a morrer, à pessoa sendo enterrada no momento em que Jesus chamar, todos os seres humanos da história estarão presentes.

Todos os anjos estarão presentes. Todo o universo celestial testemunhará o evento. O desfecho surpreendente. Em algum momento Jesus “separará umas das outras como o pastor separa as ovelhas dos bodes” (Mt. 25.32). Os pastores fazem isto. Eles andam pelo rebanho e, um a um, com o uso de uma vara conduzem os bodes em uma direção e as ovelhas em outra. Gráfico, este pensamento do Bom Pastor percorrendo o rebanho da humanidade. Você. Eu. Nossos pais e filhos. “Max, vá por aqui”. “Ronaldo, lá”. “Maria, deste lado”.

Como uma pessoa pode imaginar este momento sem o aparecimento repentino desta pergunta imprescindível:

O que determina sua escolha? Como Jesus separa as pessoas?

Jesus dá a resposta. Aqueles à direita, as ovelhas, serão aqueles que o alimentaram quando ele estava com fome, que o trouxeram água quando ele estava com sede, que lhe deram hospedagem quando ele estava solitário, roupa quando ele estava nu e consolo quando ele estava doente ou preso. A marca do salvo é a sua preocupação com os necessitados. A compaixão não os salva – ou nós. A salvação é a obra de Cristo. A compaixão é consequência da salvação.

As ovelhas responderão com uma pergunta sincera: quando? Quando nós o alimentamos, visitamos, vestimos ou consolamos (versículos 34-39)?

Jesus relatará, um a um, todos os atos de bondade. Cada ação feita para melhorar a situação de outra pessoa. Mesmo as menores. Na verdade, todas elas parecem pequenas. Dar água. Oferecer comida. Compartilhar roupa. As obras de misericórdia são ações simples. E ainda assim, nestas simples ações nós servimos Jesus. Espantosa é esta verdade: nós servimos Cristo servindo as pessoas necessitadas.

Algumas delas moram em nossa vizinhança; outras moram nas selvas onde você não consegue entrar e têm nomes que você não consegue pronunciar. Algumas delas brincam em favelas de papelão ou vendem sexo em uma rua movimentada. Algumas delas caminham por três horas para conseguir água ou esperam o dia inteiro por uma dose de penicilina. Algumas delas trouxeram suas aflições para si mesmas e outras herdaram a confusão dos seus pais.

Nenhum de nós pode ajudar todas as pessoas. Mas todos nós podemos ajudar alguém. E quando as ajudamos, nós servimos Jesus. Quem gostaria de perder uma chance de fazer isso?

“Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: "Venham, vocês que são abençoados pelo meu Pai! Venham e recebam o Reino que o meu Pai preparou para vocês desde a criação do mundo. Pois eu estava com fome, e vocês me deram comida; estava com sede, e me deram água. Era estrangeiro, e me receberam na sua casa. Estava sem roupa, e me vestiram; estava doente, e cuidaram de mim. Estava na cadeia, e foram me visitar” (Mt. 25.34-46) (NTLH).

Senhor, onde eu o vi ontem... e não o reconheci? Onde eu o encontrarei hoje... e falharei em o identificar adequadamente? Meu Pai, dê-me olhos para ver, um coração para responder e mãos e pés para servi-lo em qualquer lugar que o senhor me encontrar! Transforme-me, Senhor, pelo seu Espírito em um servo de Cristo, que se alegra em atender as necessidades dos que estão ao meu redor. Faça de mim um letreiro da sua graça, um anúncio vivo das riquezas da sua compaixão. Eu almejo ouvi-lo dizer para mim um dia, “Muito bem, servo bom e fiel”. E eu oro para que hoje eu seja esse servo fiel que faz bem ao fazer o bem. Em nome de Jesus eu oro, amém.

Autor: Pr. Max Lucado
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